Buenos Aires, 01 – A oposição argentina abandonou ontem o debate da “Lei Ônibus” na Câmara dos Deputados em protesto contra a repressão policial. Nas proximidades do Congresso, o clima era novamente de tensão entre manifestantes e forças de segurança pelo segundo dia seguido.
O pacote com reformas econômicas e políticas é prioridade para o presidente Javier Milei, que já reduziu o texto praticamente pela metade na tentativa de aprová-lo. Ainda assim, restam centenas de artigos que precisavam ser votados individualmente. Os deputados entraram ontem no segundo dia de debate.
A oposição peronista e de esquerda priorizou ontem suas críticas nas reformas do Código Penal que contemplam a criminalização dos protestos de rua, a privatização das empresas públicas e, sobretudo, nos “poderes delegados” que permitiriam que Milei governe por decreto em diversas áreas.
Protestos
Antes de entrar no mérito da reforma, a oposição fez críticas à ministra da Segurança, Patricia Bullrich, e ao que chamou de “excessos” da operação policial montada na véspera para evitar que manifestantes bloqueassem vias no entorno do Congresso. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
Estadão Conteúdo