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Mundo

Após repressão, oposição deixa debate de ‘Lei Ônibus’

A oposição peronista e de esquerda priorizou ontem suas críticas nas reformas do Código Penal que contemplam a criminalização dos protestos

Redação Jornal de Brasília

01/02/2024 21h58

Membros de movimentos de esqueda em protesto contra Javier Milei – Luis Robayo/AFP

Buenos Aires, 01 – A oposição argentina abandonou ontem o debate da “Lei Ônibus” na Câmara dos Deputados em protesto contra a repressão policial. Nas proximidades do Congresso, o clima era novamente de tensão entre manifestantes e forças de segurança pelo segundo dia seguido.

O pacote com reformas econômicas e políticas é prioridade para o presidente Javier Milei, que já reduziu o texto praticamente pela metade na tentativa de aprová-lo. Ainda assim, restam centenas de artigos que precisavam ser votados individualmente. Os deputados entraram ontem no segundo dia de debate.

A oposição peronista e de esquerda priorizou ontem suas críticas nas reformas do Código Penal que contemplam a criminalização dos protestos de rua, a privatização das empresas públicas e, sobretudo, nos “poderes delegados” que permitiriam que Milei governe por decreto em diversas áreas.

Protestos

Antes de entrar no mérito da reforma, a oposição fez críticas à ministra da Segurança, Patricia Bullrich, e ao que chamou de “excessos” da operação policial montada na véspera para evitar que manifestantes bloqueassem vias no entorno do Congresso. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Estadão Conteúdo

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