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ALERTA: Neutralidade e desmilitarização da Ucrânia são cruciais para fim da guerra, diz Putin a Macron

O Kremlin explicou que a decisão de Putin de colocar sua força de dissuasão nuclear em alerta foi uma reação à diplomata britânica, Liz Truss

Redação Jornal de Brasília

28/02/2022 13h08

Neutralidade e desmilitarização da Ucrânia são cruciais para fim da guerra, diz Putin a Macron

Josep Borrell

A invasão militar lançada pela Rússia na Ucrânia está se tornando cada vez “mais brutal” – advertiu o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, nesta segunda-feira (28), denunciando o alto número de vítimas civis.

“A campanha militar russa se torna cada dia mais brutal, e as forças ucranianas respondem com coragem. Kiev resiste, assim como Mariupol e Kharkiv”, declarou Borrell, ao término de uma videoconferência com ministros europeus da Defesa.

Reino Unido

Um porta-voz de Downing Street afirmou nesta segunda-feira (28) querer “derrubar o regime de Putin” com as sanções impostas pela invasão da Ucrânia, mas recuou e explicou não buscar “uma mudança de regime”, mas sim “parar” a Rússia.

As sanções britânicas, dirigidas em particular ao presidente russo e ao banco central, “são projetadas para derrubar o regime de Putin”, disse um porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson a repórteres.

Questionado sobre essas palavras, o porta-voz imediatamente se retratou: “Não estamos procurando uma mudança de regime de forma alguma. A questão aqui é a maneira como deteremos a Rússia”.

Essas declarações vêm após uma série de trocas virulentas entre Moscou e Londres. Na semana passada, Johnson chamou Putin de “ditador”.

Na segunda-feira, o Kremlin explicou que a decisão de Putin de colocar sua força de dissuasão nuclear em alerta foi uma reação às palavras da diplomata britânica, Liz Truss, sobre possíveis confrontos entre a Rússia e a Otan.

Truss declarou no domingo que “se não pararmos Putin na Ucrânia, haverá outros países ameaçados, como os países bálticos, Polônia, Moldávia. E isso pode acabar em um conflito com a Otan”.

© Agence France-Presse

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