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Mundo

2,4 milhões de mortes em decorrência da Covid-19

Levantamento da Universidade Johns Hopkins aponta para 109.246.204 de casos

Redação Jornal de Brasília

16/02/2021 12h07

Foto: Mohammed ABED / AFP

O mundo superou os 109 milhões de casos da covid-19, com o levantamento da Universidade Johns Hopkins apontando no fim da manhã desta terça-feira, 16, para 109.246.204 de casos.

Além disso, 2,410 milhões de mortes pela doença já foram confirmadas pelo mundo, aponta a instituição norte-americana. Os Estados Unidos continuam a liderar entre as mortes, com mais de 486 mil, seguido de Brasil (239.773), México (174.657) e Índia (155.813), nesse levantamento.

No ranking de nações com mais casos confirmados, aparecem, nesta ordem, EUA, Índia, Brasil, Reino Unido, Rússia, França e Espanha.

Europa cada vez mais fatigada por restrições anticovid; Justiça holandesa levanta toque de recolher

A Justiça holandesa ordenou levantar o toque de recolher decretado para enfrentar a covid-19, em um momento em que as restrições saturam a população em muitos países e a vacinação avança lentamente.

Um tribunal de Haia ordenou nesta terça-feira (16) que o toque de recolher, em vigor desde 23 de janeiro e que provocou os piores protestos das últimas décadas, seja “levantado imediatamente”.

“O toque de recolher é uma violação profunda do direito à liberdade de movimento e à vida privada”, disse o tribunal, que deu razão ao grupo Virus Truth, que acusou o governo de usar mal seus poderes para situações de urgência.

Após a imposição do toque de recolher, o primeiro a ser aplicado na Holanda desde a Segunda Guerra Mundial, várias cidades foram palco de protestos gigantescos que culminaram em dezenas de prisões.

Em outros países da Europa, a frustração, a raiva e o cansaço também são sentidos. Na semana passada, o parlamento tcheco se recusou a prolongar o estado de exceção, como solicitado pelo governo.

“Eles nos pegam pelos cabelos!”, protestava Matteo Morsia, um esquiador italiano de 27 anos, após a decisão do governo de última hora de adiar nesta semana a reabertura das pistas pelo aumento dos contágios.

Em Viena, no fim de semana, cerca de 2.000 pessoas protestaram contra as medidas do governo austríaco para frear a pandemia de coronavírus.

“Perdi meu trabalho, sou enfermeira e não quero mais usar esta máscara de merda!”, exclamou Sigrid, em uma manifestação que pedia a renúncia do chanceler, o conservador Sebastian Kurz.

Seria a mão dura a solução para cortar a pandemia pela raiz? Em países da Ásia e Oceania, começando pela China, as autoridades tomam medidas estritas nas áreas onde detectam surtos e as combinam com diagnósticos em massa.

Uma política difícil de aplicar na Europa devido à alta densidade populacional, ao turismo abundante e a uma economia que depende em grande medida das atividades transfronteiriças, afirmam os especialistas.

Em pouco mais de um ano, a pandemia de coronavírus matou 2,4 milhões de pessoas em todo o mundo e infectou quase 110 milhões. Neste momento há restrições em vigor em praticamente toda Europa, enquanto a vacinação avança muito mais lentamente que o previsto.

2% de vacinados

Brasil, o segundo país do mundo com mais mortes por coronavírus, com quase 240.000 óbitos, vacinou apenas 2% de seus 212 milhões de habitantes, devido à ausência de diretrizes claras do governo federal e à falta de doses.

Dotado de uma capacidade de vacinação em massa já usada no passado e de fama mundial, o Brasil não consegue ativá-la devido à falta de vacinas. O governo planeja contar com mais de 210 milhões de vacinas da AstraZeneca até o final do ano e 100 milhões da chinesa CoronaVac até agosto.

No México, terceiro país mais enlutado com mais de 174.000 mortes, a vacina chega a partir desta semana aos maiores de 60 anos, que somam cerca de 15 milhões, os quais o governo espera ter vacinado até meados de abril.

Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu sua aprovação emergencial à vacina anticovid da Astrazeneca, o que favorecerá a distribuição de centenas de milhões de doses aos países desfavorecidos, até agora privados das vacinas contra a covid-19.

Nesta terça-feira, o movimento islâmico palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza, acusou Israel de violar o direito internacional ao bloquear a entrada de vacinas neste território, isolado devido ao bloqueio israelense imposto há mais de uma década.

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