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Ministério da Saúde encomendou 4 milhões de comprimidos de cloroquina para a Fiocruz

A Fiocruz, entretanto, disse ter produzido cloroquina para atender ao programa nacional de prevenção e controle da malária

Redação Jornal de Brasília

11/02/2021 8h25

CLOROQUINA CORONAVIRUS

Foto: Reprodução

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi utilizada, pelo Ministério da Saúde, para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina, como um meio de emprego de recursos públicos voltados para as ações contra o novo coronavírus. A destinação do medicamento era prevista para pacientes contaminados pelo vírus.

A Folha de S. Paulo obteve documentos, datados de 29 de junho e 6 de outubro, que indicam a produção da cloroquina e do fosfato de oseltamivir, conhecido como Tamiflu, pela Fiocruz, com destinação a pacientes com Covid-19. Estudos indicam, entretanto, que os dois medicamentos não possuem eficácia contra a covid-19.

Na última sexta-feira (5) a Fiocruz informou ao jornal que o instituto responsável pela fabricação de medicamentos, a Farmanguinhos, produziu cloroquina para atender ao programa nacional de prevenção e controle da malária.

“Farmanguinhos produz cloroquina somente para o que está previsto em sua bula. A bula descreve que a cloroquina é indicada para profilaxia e tratamento de ataque agudo de malária e no tratamento de amebíase hepática, artrite, lúpus, sarcaidose e doenças de fotossensibilidade”, disse.

“Com os recursos alocados à Fiocruz, por meio da MP nº 940, para a aquisição de medicamentos, encontra-se em processo de aquisição junto a Farmanguinhos o montante de 4.000.000 de comprimidos de difosfato de cloroquina 150 mg”. Segundo a fundação, o medicamento “está sendo distribuído de acordo com as orientações do Ministério da Saúde para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”.

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