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Ministério da Saúde decide exonerar diretor após denúncia de propina por vacina

A previsão é que a medida seja publicada nesta quarta-feira (29) no Diário Oficial da União. A decisão foi tomada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

Marcus Eduardo Pereira

29/06/2021 23h07

Atualizada 30/06/2021 5h39

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Natália Cacian e Daniel Carvalho
FolhaPress

O Ministério da Saúde irá exonerar o diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias. A medida ocorre em meio a uma denúncia de que ele teria cobrado propina de um representante de uma vendedora de vacinas.

Também ocorre em meio a investigações sobre suspeitas de irregularidades na compra da vacina Covaxin. A previsão é que a medida seja publicada nesta quarta-feira (29) no Diário Oficial da União. A decisão foi tomada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Em entrevista exclusiva à Folha de S. Paulo, Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply, afirmou que recebeu de Dias um pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

Segundo ele, Dias cobrou a propina em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, no dia 25 de fevereiro.

Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).

Em uma rede social nesta terça, Barros negou ter indicado Dias ao posto. “Em relação à matéria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomeação no Ministério da Saúde no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando não estava alinhado ao governo. Assim, repito, não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati.”

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