Menu
Notícias

Marcelo Queiroga detalha protocolos da Copa América no Brasil

O ministro listou o número de jogos previstos para sustentar que a competição não traz riscos. Além disso, lembrou que turistas dos países envolvidos já têm autorização para livre entrada no país

Marcus Eduardo Pereira

07/06/2021 20h37

Foto: Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga informou nesta segunda-feira (7) as medidas de controle aos envolvidos na Copa América.

De acordo com o ministro, os atletas serão testados a cada 48 horas com testes moleculares, os chamados RT-PCR. As equipes vão se locomover em voos fretados, ficarão em quartos individuais em andar isolado de hotéis e terão restrição a circulação fora dos estabelecimentos.

O protocolo foi dividido em fases: viagem, hospedagem, testagem, treinos, jogos e retorno das equipes aos países de origem. As delegações, assim que chegarem ao Brasil, serão testadas dentro dos hotéis.

Entre jogadores e comissões técnicas das dez seleções, haverá 650 pessoas envolvidas no torneio, além de 450 ligadas à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

Queiroga fez questão de minimizar as preocupações sobre a competição sul-americana durante a pandemia no Brasil, um dos países com maior número de mortos pela covid-19.

“Não é um campeonato de grande dimensão. Partindo do pressuposto que a prática de atividades esportivas competitivas está acontecendo normalmente no nosso país, inclusive o campeonato das divisões do campeonato brasileiro, Taça Libertadores da América, Sul-Americana, Eliminatórias da Copa do Mundo, (…) não há nenhum óbice legal ou sanitário”, disse Queiroga.

O ministro listou o número de jogos previstos para sustentar que a competição não traz riscos. Além disso, lembrou que turistas dos países envolvidos já têm autorização para livre entrada no país.

O anúncio da pasta ocorreu no mesmo dia em que jogadores da seleção brasileira e a comissão técnica decidiram que vão jogar a Copa América no Brasil, com início em 13 de junho.

A possibilidade de boicote chegou a ser ventilada quando Rogério Caboclo ainda era o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O dirigente foi afastado do cargo por 30 dias após ser acusado de assédio sexual por sua secretária na entidade.

O grupo, no entanto, ainda divulgará um manifesto contrário à realização do evento no país devido ao recrudescimento da pandemia de Covid-19. Desde o anúncio da Conmebol de que a Copa América seria disputada no Brasil, depois de ter sido rejeitada pela Argentina e a Colômbia, os jogadores se rebelaram.

Antônio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, assumiu a presidência provisória da CBF por ser o vice mais velho. Ele ocupou o cargo de fevereiro de 2017 a abril de 2019, no período entre o banimento de Marco Polo Del Nero e a posse de Caboclo, eleito para ficar até 2023.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado