Menu
Notícias

Ibaneis explica porque desativou hospital de campanha do Mané Garrincha

Segundo governador, empresa que detém o espaço do Mané Garrincha pediu desocupação para a realização de jogos

Willian Matos

17/03/2021 11h42

O governador Ibaneis Rocha foi às redes para explicar o porquê de o hospital de campanha do Mané Garrincha ter sido desativado. A pergunta veio à tona recentemente por conta da falta de leitos que assola o Distrito Federal: até ás 10h30 desta quarta-feira (17), 306 pessoas com covid-19 aguardavam por uma UTI. Ibaneis assumiu que essa é a dúvida que mais chega até ele.

Segundo o governador, havia três contratos firmados para a instalação do hospital: de cessão do espaço, de manutenção predial e de gestão de saúde. Todos se encerraram entre setembro e outubro do ano passado. Ibaneis explicou que o primeiro contrato, referente ao local, não foi renovado porque a Arena BSB, hoje detentora do complexo do Mané Garrincha, pediu a desocupação para a realização de jogos.

MPF pede explicações

Nesta terça-feira (16), o Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações não só a Ibaneis, mas para todos os outros 26 governadores dos estados brasileiros sobre hospitais de campanha contra a covid-19. Os chefes de Executivo terão de dizer como quantos e quais hospitais de campanha foram construídos, quantos foram erguidos mas não funcionam e quais estão ativos neste momento, por exemplo.

A subprocuradora-geral da República, Lindora Araújo, pergunta ainda quais foram desativados, porquê deixaram de funcionar e quais os destinos dados aos leitos e insumos que neles estavam. No caso do governador Ibaneis Rocha, por exemplo, será necessário mencionar a data de inauguração e fechamento do hospital de campanha do Mané Garrincha, bem como informar para onde foram enviados os equipamentos da unidade. Nas redes sociais, Ibaneis já havia citado que os leitos foram espalhados para outros hospitais do DF.

Novos hospitais

O GDF vem preparando a instalação de três hospitais de campanha, dada a fila de mais de 300 pessoas que esperam por um leito de UTI. As unidades deverão ser erguidas junto aos hospitais regionais de Gama e Santa Maria e no ginásio Nilson Nelson. Cada uma deverá ter 100 leitos.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado