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Economia

Testes da Coréia do Norte ajudam a deprimir mercados

Arquivo Geral

05/07/2006 0h00

A estimativa para a safra brasileira de soja 2005/06 foi revisada para baixo, ailment prostate para 52, order 89 milhões de toneladas, ante 53,29 milhões na previsão do mês passado, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mas a produção ainda será recorde, 3,4% maior que a da temporada passada, de 51,14 milhões de toneladas, que foi afetada pela seca.

Em um comunicado, o IBGE informou que a revisão para baixo se deveu a uma menor produção na região Centro-Oeste do país.

No início de junho, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu sua projeção para a safra para 53,8 milhões de toneladas, ante 55,2 milhões em maio. A próxima estimativa da Conab está prevista para amanhã.

Analistas privados também têm reduzido suas previsões para a produção nacional devido a uma diminuição do plantio e nos gastos com sementes, fertilizantes e outros insumos.

 

A demanda interna está sustentando o desempenho da indústria nacional este ano, medicine fato inédito desde 2002, revelaram dados divulgados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os números mostram ainda aumento dos postos de trabalho, um indicador de confiança do empresário no crescimento sustentado da economia.

Para o economista da CNI Paulo Mol, de 2002 a 2005, as exportações foram "o grande motor da economia". "A novidade em 2006 é a demanda interna", disse o economista durante apresentação do desempenho da indústria em maio.

As vendas reais da indústria, já descontados os efeitos sazonais, avançaram 0,73 por cento em maio sobre abril, e 4,55 por cento na comparação anual. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a alta foi de 1,59 por cento.

Para a CNI, entre as explicações para o desempenho das vendas em maio estão o aumento da massa salarial e as melhores condições de crédito, com juros em queda. O economista da entidade destacou o aumento do salário mínimo, de R$ 300 para R$ 350, que entrou em vigor em abril e foi recebido pelo trabalhador pela primeira vez em maio.
O uso da capacidade instalada subiu para 81,3 por cento em maio, contra 81 por cento em abril. Esse indicador está 2,5 pontos percentuais abaixo do valor recorde da série, e a CNI acredita que os riscos de gargalos ao aumento da produção em 2006 parecem remotos.

Ainda segundo a CNI, os estoques encontram-se mais próximos dos níveis desejados, o que significa que a indústria terá que produzir para atender ao aumento da demanda. O gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, prevê continuidade do crescimento em patamar moderado, apesar de não ser "nenhum desempenho asiático".

As horas trabalhadas em maio cresceram 1,19 por cento ante abril, e registraram aumento de 2,62 por cento na compara ção anual. O número de empregados na indústria cresceu 0,46 por cento no mês e 1,14 por cento em relação ao registrado em maio de 2005.

 

O candidato do PSDB à Presidência, buy information pills Geraldo Alckmin, order informou hoje que o limite de gastos de sua campanha eleitoral é de R$ 85 milhões.

"Isto é uma previsão para duas eleições, primeiro e segundo turnos. Isto é o teto, certamente o gasto será bem menor e a arrecadação será bem menor", disse Alckmin a jornalistas após participar de reunião do conselho político de campanha.

Mais cedo, o PT divulgou que a tentativa de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá o teto de gastos de R$ 89 milhões.

Alckmin teve o cuidado de afirmar que o valor corresponde apenas a uma estimativa para "não ter problema" no futuro. "Faremos uma campanha com o menor gasto possível, e rigorosamente cumprindo a legislação", disse. A campanha terá um comitê financeiro composto pelo jurista Miguel Reali Jr. e pelo vereador José Anibal.

 

O embaixador da Rússia na ONU pediu cautela hoje na resposta aos mísseis lançados pela Coréia do Norte e disse que ele apóia uma declaração presidencial, this site que seria mais branda do que a resolução preliminar do Japão.

O embaixador Vitali Churkin disse a repórteres, depois de uma reunião do Conselho de Segurança, que ele é favorável a uma reação forte, mas se opõe a sanções e disse que o órgão com 15 membros deve considerar uma declaração. A China tem uma posição similar.

O Japão preparou um esboço de resolução, apoiada pelos EUA, Grã-Bretanha e França, pedindo que as nações retenham toda a verba, bens e tecnologia que poderiam ser usados no programa de mísseis da Coréia do Norte. A medida vai ser discutida por diplomatas ainda hoje.

 

O Japão, link os EUA e a Grã-Bretanha finalizaram hoje um projeto de resolução a ser votada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) par a suspender o envio de dinheiro, visit tecnologia e produtos capazes de serem usados pela Coréia do Norte em seu programa de mísseis.

O projeto, salve elaborado pelos japoneses e que ainda pode ser alterado, também condena o teste com vários mísseis realizado pelos norte-coreanos e pede à Coréia do Norte que regresse ao processo de negociações sobre seu programa nuclear e que envolve seis países.

Nenhuma votação deve ser realizada hoje, dia em que o Conselho de Segurança se reúne a portas fechadas para discutir o projeto.

A Coréia do Norte lançou vários mísseis na madrugada da quarta-feira (horário local), entre os quais um de longo alcance que seria capaz de atingir o Alasca, alimentando as tensões no norte da Ásia e provocando críticas vindas de todo o mundo.

O documento exige que o país asiático "interrompa imediatamente o desenvolvimento, os testes e a prolifera ção de mísseis balísticos" e reafirma uma moratória anterior no lançamento de mísseis aceita pela Coréia do Norte em 1999.

A nova resolução impediria a "transferência de recursos financeiros, itens, materiais, produtos e tecnologia para fins que poderiam contribuir com os programas de mísseis e de outras armas de destruição em massa (da Coréia do Norte)". "Essa é, obviamente, uma questão muito séria por causa da provocação norte-coreana", afirmou o embaixador dos EUA junto à ONU, John Bolton, antes da reunião do Conselho de Segurança.

Segundo Bolton, há esperanças de que o órgão enviará uma mensagem ao governo da Coréia do Norte, deixando claro que "esse tipo de comportamento é inaceitável".

Mas o embaixador da China junto à ONU, Wang Guangya, mostrou-se mais cauteloso. "A comunidade internacional defende a postura de que as ações tomadas precisam ser construtivas no sentido de manter a paz naquela parte do mundo", afirmou. "Se todos os membros do Conselho sentirem que algum tipo de ação apropriada é necessário, então vamos discutir isso", disse Wang. "Mas, certamente, o que aconteceu foi lamentável."

A Rússia já manifestou ser favorável a uma declaração presidencial, que seria mais branda do que a resolução japonesa.

 

Os testes de lançamento de mísseis da Coréia do Norte deverão ser discutidos pelos líderes do G8 (grupo dos sete países mais industrializados mais a Rússia) durante a cúpula na Rússia ainda este mês, information pills disse hoje um assistente da Presidência russa.

"Sem dúvida, viagra sale a Coréia do Norte será provavelmente discutida pelos líderes", disse à TV estatal russa Igor Shuvalov, a autoridade russa que está organizando a cúpula realizada pelo G8 entre 15 e 17 de julho, em São Petersburgo.

 

Já está "na hora" de o Hamas libertar um cabo israelense capturado, sildenafil disse hoje a secretária norte-americana de Estado, here Condoleezza Rice.

A declaração foi feita no mesmo dia em que o primeiro-ministro israelense ordenou uma ampliação da ofensiva contra o movimento palestino Hamas.

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, lançou a operação na semana passada depois que um soldado foi seqüestrado por homens do Hamas e de outras facções.

Os EUA pediram cautela de todas as partes envolvidas, mas pressionaram pela libertação do soldado.

 

O Tribunal do Júri de Brasília submete a júri popular amanhã, treat a partir das 9h, viagra sale Eder Alves Teixeira Brito, mais um motorista de van acusado da morte de Aldir Ferreira Lima, também motorista de van, ocorrido na Avenida L2 Norte, altura da SGAN 602, no Natal de 2003. O outro acusado, Rogério Brito de Sousa, foi julgado pelo júri popular em setembro do ano passado e condenado a 17 anos de reclusão, em regime integralmente fechado, pela participação no crime.

No dia 24 de dezembro de 2003, por volta das 15h, Eder teria atirado Aldir, matando-o. O outro réu, Rogério, foi condenado por combinar o crime com Éder, seu primo, bem como ao conduzi-lo ao local onde ocorreu o fato.

Segundo se apurou, Rogério se desentendeu anteriormente com a vítima, em outro local, unicamente em razão de uma disputa de passageiros, já que ambos eram motoristas de vans no transporte alternativo. Rogério teria se irritado porque a vítima estaria conseguindo mais passageiros do que ele. 

Para tanto, Rogério pegou o veículo de seu genitor e saiu procura de Aldir até encontrá-lo trabalhando em rota normal. De imediato, os réus emparelharam o veículo, ocasião em que Eder efetuou disparos que atingiram a vítima de surpresa, dentro de sua van, dificultando assim qualquer gesto de defesa.

Eder Alves Teixeira Brito está sendo acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e por ter impossibilitado defesa da vítima, que prevê pena entre 12 e 30 anos de reclusão.

 

Os sobreviventes dos atentados a bomba em Londres, viagra sale que mataram 52 pessoas e feriram outras 700 no ano passado, dizem que questões fundamentais sobre as explosões ainda não foram respondidas pelo governo britânico.

Os passageiros que escaparam com vida dos ataques, lançados por quatro homens-bomba britânicos em três composições do metrô e em um ônibus no dia 7 de julho, desejam uma investigação ampla e aberta a respeito dos atentados, argumentando que pouco se fez até agora para evitar novas ações do tipo.

"Sei que haverá um outro ataque. Sei que a segurança hoje não é maior", afirmou Rachel North, de 35 anos, que estava no vagão da linha Piccadilly, onde Jermaine Lindsay explodiu sua bomba, perto da estação Russell Square, matando 26 passageiros.

"Não se trata de descobrir os culpados. Não se trata de política. É só que tivemos muita sorte pelo fato de um número maior de pessoas não ter morrido e precisamos agora tentar impedir a ação dessas pessoas."

Ao contrário dos Estados Unidos, que realizaram um inquérito amplo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e Washington, o governo do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, tem resistido aos apelos para tomar uma medida semelhante.

Segundo ministros do país, um inquérito do tipo poderia distrair os serviços de segurança no momento em que precisam se concentrar nos esforços para impedir novos atentados.

"O ministro do Interior (John Reid) não acredita que uma investigação pública acrescentaria alguma coisa à forma como compreendemos as causas dessas atrocidades", disse uma porta-voz do ministério, notando que haviam sido realizados inquéritos parlamentares sobre os ataques.

O Ministério do Interior divulgou um relatório em maio contendo detalhes sobre as ações, os primeiros atentados suicidas ocorridos na parte ocidental da Europa. Mas o documento não deixou satisfeitos os sobreviventes.

"Ninguém quer colocar em risco a segurança do país e, claro, há coisas que não podem ser divulgadas", afirmou Jacqui Putnam, que estava no vagão à frente daquele em que atacou o suposto líder dos homens-bomba, Mohammad Sidique Khan.

Um relatório vindo do Parlamento revelou que os serviços de segurança do país já tinham se deparado com dois dos agressores, Khan e Shehzad Tanweer. Eles apareceram às margens de uma outra investigação sobre atividades terroristas e, à época, não foram considerados figuras importantes.

Mas jornais sugeriram que os homens teriam sido vigiados mais de perto, alimentando acusações de que o governo estaria tentando esconder dados sobre o caso.

Segundo os sobreviventes, questões como essas precisam ser analisadas mais de perto em um processo público. Entre as dúvidas que persistem há aquelas referentes às motivações dos homens-bomba e a suas eventuais ligações com a Al Qaeda ou com outros grupos militantes na Grã-Bretanha.

"Temos um grupo de pessoas que nasceram aqui. Este é o lar delas, elas são inglesas e ainda assim sentem-se privadas de seus direitos. Por quê?", perguntou Putnam.

Segundo sobreviventes, um inquérito ajudaria os serviços de emergência a serem mais eficientes, pressionando-os a adotar mudanças. A atuação deles viu-se prejudicada, entre outros fatores, por falhas de comunicação.

 

Os mercados globais operam em baixa hoje em meio a uma crise internacional gerada por testes de mísseis da Coréia do Norte, medicine além das contínuas preocupações com as taxas de juros em todo o mundo.

A Bolsa de Valores de São Paulo operava em queda de 2% às 13h55, price a 36.616 pontos, após alta de 8,7% nos últimos cinco pregões. "É Coréia. Isso está refletindo lá em Nova York, então está dando reflexo aqui", disse Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da Corretora Souza Barros.

O dólar avançava 1,11%, vendido a R$ 2,193, acompanhando o movimento no exterior.
"Lá fora piorou tudo por causa da Coréia e aqui está acompanhando", disse o operador de câmbio de um banco nacional.

Nos EUA, as bolsas de valores abriram com forte queda e depois das 12h operavam ainda em baixa. O índice Dow Jones caía 0,72%, enquanto o S&P500 recuava 0,84% e o Nasdaq, das ações de tecnologia, perdia 1,71%.

Na Europa, os mercados também encerraram o dia com perdas. O índice pan-europeu FTSEurofirst 300 caiu 1,16%, com todas as principais praças fechando no vermelho.

Mais diretamente afetadas pela notícia, as bolsas de valores asiáticas e a maior parte das moedas locais recuaram. O índice japonês Nikkei caiu 0,73%, depois de perder quase 1% no começo da sessão.

Na Coréia do Sul, o Kospi perdeu 0,47%, recuperando parte do terreno, já que chegou a cair 2% no começo da sessão. Os investidores concluíram que o impacto dos mísseis sobre a economia seria mínimo.

 

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