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Economia

Quem serão os próximos unicórnios?!

O SACI procura mitigar riscos e maximizar o potencial retorno de uma inovação, a fim de definir as prioridades da empresa

Redação Jornal de Brasília

04/03/2022 16h16

A palavra unicórnio hoje está relacionada com as startups que atingem um valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão, como o Nubank. O Brasil ganhou 10 unicórnios em 2021 e já acumula 24 unicórnios ao todo. Além da discussão de quem já é ou não um unicórnio, existe a constante pergunta de quais serão as próximas startups dessa lista. Empresas como a healthtech Alice, a mobitech Kovi e a fintech Neon estão em uma crescente e dificilmente perderão a chance de superar a barreira do primeiro bilhão de dólares. Mas, afinal, o que é preciso para ter um verdadeiro potencial inovador?

De olho nessa disputa e nesse mercado em expansão, a GT Group criou um sistema de avaliação com mais de vinte variáveis para avaliar o rating de inovação de soluções, o SACI. Ou seja, a tecnologia avalia os 5 eixos que definem uma inovação, como: níveis em escala geográfica (para quem a inovação é uma novidade), nível de incerteza (os riscos que ela possui), grau de inovação (o quanto de radical a iniciativa tem em relação a alternativas já existentes), o engajamento (quais foram as ações da empresa no desenvolvimento), e a natureza das atividades (nível de organização no desenvolvimento).

O SACI procura mitigar riscos e maximizar o potencial retorno de uma inovação, a fim de definir mais precisamente as prioridades da empresa, e buscar oportunidades apropriadas de fomento e incentivo. “Acompanho departamentos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em clientes de diferentes áreas para obtenção de incentivos fiscais para tais iniciativas. A empresa contava com uma matriz simples para indicação de projetos aderentes ao incentivo da Lei do Bem. Todavia, houve a necessidade de ter uma ferramenta mais fidedigna na avaliação dos projetos, para que fosse possível entender de fato o potencial de cada inovação. Definimos um conjunto de fatores que permitissem avaliar o quanto cada projeto é congruente com os conceitos de inovação, e então realizamos os procedimentos de machine learning para chegar a um algoritmo confiável”, explicou Rodrigo Moro, um dos cientistas do GT Group – há 13 anos no mercado –, que conduziu os trabalhos. 

Moro afirma que o novo sistema poderia expor um retrato preciso de cada iniciativa realizada ou a ser realizada. Com isso, o GT vai além de uma simples indicação sobre se um projeto seria aprovado em pleitos junto ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “E, dessa forma, o futuro da inovação pode ser debatido entre seus clientes ao trazer uma perspectiva realista de como ampliar as possibilidades na área, seja pela implementação de sistemas de gestão da inovação, seja pela identificação de tecnologias chave a serem incorporadas”, completou. 

Para a empresa, isso significa um aumento no nível de qualidade e segurança que a empresa propicia aos clientes. O modelo matemático base para o SACI demonstrou um nível de precisão acima de 90% em relação aos pareceres divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações . Isso significa dizer que a tecnologia é uma ferramenta confiável para descobrir quais iniciativas de uma empresa podem ter acesso a subsídios tributários ou recursos financeiros, por exemplo.“Para a GT, o SACI é capaz de aumentar muito a precisão, a segurança e a capacidade de diagnosticar a fundo o conteúdo de inovação dos clientes, para que dessa forma possamos contribuir mais ativamente para que essa inovação tenha impacto enquanto que seus respectivos riscos podem ser mitigados”, destacou Moro.  

O especialista afirma que a indústria brasileira ainda é muito carente no que tange à gestão da inovação. Segundo Moro, o Brasil ainda está passando por um processo de reconhecimento sobre qual o nível do seu portfólio de inovação, quais são os pontos fortes e fracos de cada projeto e qual o possível impacto de cada projeto. Para ele, a GT Group pode organizar isso. “A GT passa a propiciar um novo olhar sobre a gestão da inovação de seus clientes, que pode trazer resultados efetivos ao orientar o planejamento de estratégias de inovação. Lançamos um olhar sistemático que nos permite gerar um diagnóstico sobre as possibilidades existentes de acordo com as particularidades de cada empresa. Dessa forma, é possível contribuir na construção de um nível de maturidade em inovação que se inicia com a organização e avança até a identificação de oportunidades válidas de incorporação de fornecedores de tecnologias realmente impactantes em um determinado contexto”, completou.

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