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Economia

Projeto de níquel da Vale na Oceania custará US$ 3 bi

Arquivo Geral

24/11/2006 0h00

O homem que ameaçou explodir uma bomba no prédio da Bolsa de Valores de São Paulo nesta sexta-feira não carregava explosivos e alegou aos policiais que pretendia fazer um protesto contra o sistema financeiro, patient click informou a Polícia Militar.

Carlos Eduardo de Melo Menezes, shop 31, ameaçou invadir o prédio da Bovespa e alegava carregar uma bomba. Ele foi preso por sabotagem e pode ser condenado de 2 a 4 anos de prisão, segundo o coronel Salgado, comandante da PM na região central da capital.

"Ele pretendia aparecer", disse o coronel por telefone, antes de explicar que Menezes, um fotógrafo desempregado, carregava, em vez de uma bomba, o que pareciam ser baterias de filmadoras amarradas com uma fita isolante.

Os negócios, totalmente eletrônicos, não foram interrompidos, mas a Bovespa decidiu cancelar o pregão after-market –que ocorre após o fechamento do pregão normal.

Susto

"Por volta das 16h10, um homem não-identificado entrou no hall da sede da bolsa, no centro de São Paulo, cobriu o rosto com uma máscara e exigiu que o prédio fosse desocupado, ameaçando explodir uma bomba que estaria amarrada a seu corpo", afirmou a Bovespa em nota.

A polícia e o corpo de bombeiros foram acionados e interditaram a área em frente à bolsa. Por volta das 17h20, o homem se rendeu, depois de negociar com a polícia, e foi conduzido ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Durante a ameaça, as pessoas que estavam na bolsa foram impedidas de deixar o prédio. Izalco Sardenberg, assessor da presidência da Bovespa, explicou durante o incidente que o homem tentou entrar à força no edifício.

"O que aconteceu foi que… um sujeito chegou na portaria da bolsa, não quis se identificar, e quis entrar à força no pregão, dizendo que estava armado. Aí chamamos a polícia", disse Sardenberg.

Na disputa de segundo turno entre um bilionário produtor de bananas e um economista de esquerda, ed alguns executivos do Equador acham que qualquer vencedor no domingo será ruim para os seus negócios.

Uma pesquisa na sexta-feira mostrou o esquerdista Rafael Correa ligeiramente à frente do magnata Alvaro Noboa, visit web mas ainda há cerca de 20 por cento de indecisos. Será o oitavo presidente do país em dez anos.

Correa, amigo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assusta os empresários com sua oposição ao acordo de livre-comércio com os EUA e a suas críticas à dolarização que vigora na economia equatoriana.

Ex-ministro da Economia, ele promete limitar o pagamento da dívida externa e renegociar os contratos petrolíferos.

Mas a imagem do seu adversário como um empreendedor de sucesso, entusiasta do mercado, não convence totalmente alguns empresários. Noboa, filho de uma rica família, controla um império com mais de cem empresas, que incluem plantações de bananas, construtoras e imobiliárias.

"O setor empresarial deste país está preocupado que Correa se livre do dólar e não consiga ampliar laços comerciais com outros países", disse Ramiro Crespo, diretor da Analytica Securities, um banco de investimentos de Quito. "Outros temem que Noboa se livre de seus competidores usando seu poder político na Presidência."

Mauricio Pinto, diretor da Câmara Industrial da Província do Pichincha, disse que seu grupo prefere Noboa a Correa, mas que ainda há resistências.

"Assim como faz com seus negócios, Noboa vai governar o país de forma patriarcal, e não conseguirá criar o consenso necessário para garantir a estabilidade", disse Pinto.

Há quem tema também que Noboa use o poder para ampliar sua riqueza pessoal e seu controle sobre o pequeno país andino. Para Simón Cueva, analista econômico da entidade Cordes, de Quito, há sério risco de conflito de interesses. "Há um temor entre as elites de que ele adquira poder demais na sua Presidência."

Sobre Correa, um grande temor dos empresários é que a sua oposição ao tratado de livre-comércio com os EUA prejudique as exportações equatorianas.

"Correa vai prejudicar nossos recentes avanços econômicos, e poderemos ter problemas para atrair o investimento estrangeiro necessário para criar empregos", disse Patricio Donoso, diretor da Câmara Nacional de Agricultura das províncias centrais.

Segundo ele, as exportações de produtos como flores, frutas exóticas e grãos podem se ressentir da recusa de Correa em sequer iniciar negociações com Washington.

O processo está paralisado desde que neste ano o Equador aprovou uma lei obrigando as empresas de petróleo a dividirem parte dos seus lucros com o Estado. Correa diz que o livre-comércio seria injusto com os agricultores pobres, uma vez que Washington despeja bilhões de dólares por ano em subsídios ao seu setor rural.

A produção de níquel na mina de Goro, pills no território francês da Nova Caledônia (Oceania), information pills deve começar depois do previsto, no final de 2008, e os custos devem subir para cerca de 2 bilhões de dólares, disse na sexta-feira o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli.

O projeto de Goro, cujo custo inicialmente previsto era inferior a 2,15 bilhões de dólares, deve produzir 60 mil toneladas de níquel por ano quando estiver com plena capacidade.

A Vale, maior mineradora de ferro do mundo, assumiu o controle de Goro ao adquirir, recentemente, a gigante mineradora canadense Inço, especializada em níquel.

"Já é tarde e queremos acelerar o estudo ambiental detalhado e outros estudos, e devemos apresentar novos números (sobre custos) em janeiro," disse Agnelli em entrevista coletiva na qual anunciou um novo contrato da Vale com a siderúrgica alemã ThyssenKrupp, que encomendou minério de ferro para os próximos 15 anos.

Agnelli não explicou os motivos do atraso ou do encarecimento do projeto na Nova Caledônia, mas neste ano Goro enfrentou protestos trabalhistas e vandalismo.

Na sexta-feira, surgiu outro obstáculo: um tribunal francês entregou à CVRD-Inco uma sentença que pode obrigar a empresa a parar a preparação do terreno na área de Kue Ouest, onde fica a "unidade de armazenamento de resíduos" de Goro.

O Tribunal de Grande Instância de Paris determinou que a obra seja suspensa em 48 horas, e retomada só depois que a Goro-Nickel obtenha "todas as autorizações administrativas necessárias". Se a obra não parar, a empresa pagará multa de 30 mil euros por dia.

Bruce Drysdale, porta-voz da empresa em Toronto, disse que a companhia recebeu a decisão judicial e está analisando-a, mas que "a obra continua em Goro nos níveis normais".

A entidade local de direitos indígenas Rheebu Nuu moveu a ação contra a obra, exigindo que a Inco abandone a Nova Caledônia e alegando que a exploração de níquel trará danos ambientais.

Agnelli disse que a construção continuará na maior parte do terreno. "O único problema é com o dique de dejetos", disse ele, acrescentando que a Vale também está estudando os problemas nas relações com as comunidades locais e buscando soluções.

O executivo lembrou que o investimento do projeto Goro representa cerca de 50 por cento do PIB do território e que é, na opinião dele, de enorme importância para os 220 mil habitantes do local. "Queremos respeitar o meio ambiente e os interesses dos locais", garantiu.

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