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Economia

Produtos da ceia de Natal sobem quase 10% no Brasil

A cesta é composta por dez produtos: aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender

Geovanna Bispo

08/12/2022 13h15

Restaurante Olinda lança ceia nordestina para o Natal

Leonardo Vieceli

O preço de uma cesta de produtos típicos da ceia de Natal teve alta de 9,8%, em média, no Brasil, no intervalo de um ano, apontou nesta quinta-feira (8) a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). O valor foi calculado em R$ 294,75 no início deste mês, R$ 26,30 a mais do que os R$ 268,45 de igual período do ano passado.

A cesta é composta por dez produtos: aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender.

Na apresentação dos dados, Marcio Milan, vice-presidente da Abras, disse que o cálculo ainda não contempla o efeito de possíveis descontos às vésperas do Natal. “Esse preço de 2022 é o preço atual, de referência dos próprios supermercados, que ainda não entraram com suas ofertas e promoções”, afirmou.

A pesquisa da Abras também traz um recorte das grandes regiões do país. O maior valor médio da cesta de Natal foi registrado no Norte: R$ 306,34, 3,1% acima de 2021.

O Sudeste teve o menor preço médio, calculado em R$ 282,39. A região, porém, registrou a maior alta, de 17%, na comparação com 2021. “Essa é uma média da região. Quando a gente fala de aves natalinas, leva em consideração mais de um tipo, a mesma coisa com azeites, e assim por diante. São médias para referência”, relatou Milan.

“Existem marcas alternativas. É possível que cada um vá se ajustar de acordo com sua renda, de acordo com o bolso”, acrescentou.
Apesar de a pesquisa sinalizar preços mais altos neste ano, 66% dos supermercados brasileiros projetam consumo superior ao Natal de 2021, informou a Abras.

Outros 27% esperam o mesmo patamar do ano passado, enquanto 7% estimam um nível inferior de negócios na data. O setor também projeta crescimento de 11,2% do consumo de carnes no Natal e alta de 12,5% de bebidas, segundo o balanço da Abras.

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