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Economia

Preço dos imóveis segue em alta impulsionado por unidades de um dormitório

O aumento mais expressivo foi entre os imóveis de um dormitório (0,54%), cujo valor médio de venda do metro quadrado foi de R$ 10.125

Redação Jornal de Brasília

05/09/2023 12h19

ANA PAULA BRANCO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O preço dos imóveis no Brasil segue registrando altas acima da inflação. Enquanto o IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) mostrou uma deflação de 0,14% em agosto, e a prévia do IPCA registrou alta de 0,28%, os preços de venda de imóveis residenciais aumentou 0,44% no último mês, segundo o Índice FipeZAP+.

Com base na amostra de anúncios na internet de imóveis residenciais para venda no mês passado, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo índice foi de R$ 8.584 o metro quadrado.

O aumento mais expressivo foi entre os imóveis de um dormitório (0,54%), cujo valor médio de venda do metro quadrado foi de R$ 10.125. Em 12 meses até agosto, soma alta de 6,92%. Neste período, a inflação acumulada foi de 4,66%.

Já as unidades de dois dormitórios tiveram a menor alta, registrando média de R$ 7.721 por m².

Considerando as capitais, a alta mensal nos preços residenciais abrangeu 46 das 50 cidades monitoradas pelo índice. Destaque para Vitória, que superou São Paulo e apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra mensal: R$ 10.626.

Na capital paulista, o metro quadrado com maior preço é no Itaim Bibi, na zona sul, seguido por Pinheiros, na zona oeste. Nestas regiões, o valor médio da metragem é de R$ 16.802 e R$ 16.235, respectivamente.

Balneário Camboriú (SC) segue sendo a cidade com o m² mais caro do país. Em agosto, o preço médio de venda ficou em R$ 12.435.

O metro quadrado mais barato do Brasil foi registrado em Betim (MG): R$ 3.757. A cidade mineira é seguida por Pelotas (RS), onde o preço médio de venda é de R$ 4.160 por m², e São Vicente (litoral de SP), com o m² por R$ 4.199.

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