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Economia

Para Banco Central, inflação está em níveis confortáveis

Conclusão vem em Relatório de Inflação divulgado nesta quinta (26). Projeção reduziu em comparação ao documento de junho deste ano

Willian Matos

26/09/2019 10h13

Da redação
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O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (26) o Relatório de Inflação, no qual apresenta vários cenários a partir de projeções para o câmbio e para a taxa Selic (taxa básica de juros). O documento conclui que a inflação está “em níveis confortáveis”.

Em relação ao Relatório de Inflação de junho deste ano, a projeção reduziu em cerca de 0,3 ponto percentual para 2019 e 2020 e 0,2 ponto percentual para 2021.

No cenário com estimativas do mercado financeiro para as taxas Selic (5% ao ano no fim de 2019 e 2020) e de câmbio (R$ 3,90 no final deste ano e de 2020), a projeção indica que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo finaliza 2019 em 3,3% e sobe para 3,6%, 3,7% e 3,8% em 2020, 2021 e 2022, respectivamente.

No cenário com taxas Selic e de câmbio constantes em 6% ao ano e R$ 4,05, respectivamente, a inflação termina 2019 3,4% e sobe para 3,6%, 3,7% e 3,9% aos finais de 2020, 2021 e 2022, nessa ordem.

Na comparação com o relatório anterior, as projeções recuaram de 0,2 ponto percentual para 2019, 0,1 ponto para 2020 e 0,2 ponto percentual para 2021.

No cenário com taxa de câmbio constante (R$ 4,05) e taxa Selic da pesquisa ao mercado financeiro (5% ao ano), as projeções de inflação são 3,4% para 2019, 3,8% para 2020 e 3,7% para 2021 e 2022.

Por fim, no cenário com taxa de câmbio da pesquisa Focus (R$ 3,90) e taxa Selic constante (6% ao ano), as projeções de inflação são 3,3%, 3,4% 3,6% e 4% para 2019, 2020, 2021 e 2022, respectivamente.

Meta de inflação

O BC tem que perseguir a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Com informações da Agência Brasil

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