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Economia

Ouro fecha em alta, com tensões geopolíticas e expectativas de cortes dos juros do Fed

De acordo com a Universidade de Michigan, as expectativas de inflação caíram para perto do intervalo observado antes da pandemia

Redação Jornal de Brasília

22/12/2023 16h23

O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em alta, após dados dos Estados Unidos reforçarem a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) no primeiro trimestre de 2023 e favorecido pela busca por ativos de segurança em meio a novas repercussões do conflito no Mar Vermelho.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em alta de 0,87%, a US$ 2.069,10 por onça-troy.

Hoje, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos anunciou que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) e dados de gastos de consumo subiram menos do que o esperado pelo mercado na comparação anual de novembro. O dado reforçou a divisão sobre a expectativa dos cortes do Fed para 2024, entre 150 pontos-base e 175 pb.

De acordo com a Universidade de Michigan, as expectativas de inflação caíram para perto do intervalo observado antes da pandemia, o que é uma boa notícia para o Fed e pode inclinar o apoio adicional para cortes anteriores nas taxas no próximo ano, avalia a Oxford Economics. A consultoria aponta que as expectativas de inflação estão ancoradas e isto poderá proporcionar apoio adicional entre os dovish da Fed para começarem a cortar os juros no início de 2024.

Ainda, desenvolvimentos sobre uma escalação do conflito entre houthis e países do Ocidente após ataques a embarcações no Mar Vermelho estavam no radar dos investidores. Hoje, um líder houthi ameaçou os Estados Unidos, reforçando que o grupo gostaria de entrar em um confronto com o país.

Estadão Conteúdo

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