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Economia

Montadora admite ter fraudado teste de colisão que certificou 88 mil veículos

Os carros foram vendidos na Tailândia, Malásia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Indonésia e México

Redação Jornal de Brasília

29/04/2023 8h12

A fabricante de automóveis Daihatsu, subsidiária da Toyota, admitiu ter manipulado os resultados dos testes de colisão que serviram de base para a certificação de 88 mil carros fabricados na Tailândia e na Malásia, vendidos no ano passado.

O problema afeta os modelos Yaris Ativ e Agya, vendidos com a marca Toyota, bem como os carros Perodua, produzidos por uma joint venture na Malásia, além de um outro veículo que está sendo desenvolvido pela Daihatsu. Os carros foram vendidos na Tailândia, Malásia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Indonésia e México, informou a Daihatsu na sexta-feira, 28.

Os modelos da Toyota afetados passaram por testes internos de segurança desde a quinta-feira e não apresentaram problemas, disse o presidente da Toyota, Akio Toyoda, em uma transmissão ao vivo.

“Este incidente envolveu carros vendidos sob a marca Toyota, portanto, impacta não apenas a marca Daihatsu, mas também a Toyota”, disse Toyoda. “Vamos investigar o assunto para identificar a fonte, garantir a segurança do motorista e evitar que isso aconteça novamente.” Toyoda disse que assumirá pessoalmente a responsabilidade de resolver o assunto.

Em março de 2022, outra unidade da Toyota – a Hino Motors – informou que 115 mil veículos foram certificados com uso de dados falsos sobre emissões de poluentes e economia de combustível.

A produção do grupo Toyota atingiu um recorde de 10,7 milhões de veículos em todo o mundo no ano fiscal até março, segundo dados divulgados na quinta-feira, 27. As vendas globais totalizaram 10,6 milhões de unidades.

Estadão Conteúdo

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