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Economia

Mercado: peças de um mesmo quebra-cabeças

Record reformula quadro de profissionais e os saúda com inovadora campanha de marketing interno

Pedro Marra

25/05/2020 6h14


Neste mês de maio, a Record DF fez uma reformulação no quadro de jornalistas locais com cinco contratações e nove promoções de colaboradores. Além disso, foi feita uma campanha de marketing interna chamada “eu sou a peça”, iniciada no começo de 2019.

Segundo o diretor comercial e de marketing da televisão, Alarico Naves, o objetivo da ação é passar a mensagem de que todos na equipe devem vestir a camisa da empresa.

“Não só motivar os colaboradores, mas também despertar o senso de pertencimento. Acreditamos que a Record TV Brasília é um grande quebra-cabeça, onde todas as peças são fundamentais. Cada peça é um colaborador. Se estiver faltando uma peça, o quebra cabeça não está completo”, comenta.

Ele acrescenta que está sendo feito um desdobramento da campanha com foco na contratação e promoção dos colaboradores.

“Entendemos que, para um quebra-cabeça cada vez mais completo e dinâmico, certas peças precisam ser valorizadas, ocupando outros espaços, além de buscarmos cada vez mais expandir cabeça com a contratação de novas peças estratégicas do mercado”, afirma Alarico.

Uma das novas contratações da televisão é a jornalista Juliana Curi, 33 anos, que veio da TV Bandeirantes, onde ficou por nove anos, já com experiência no cargo que terá na Record: editora de texto. “Trabalhava há mais de cinco anos como editora de texto, e, desse total, passei dois anos acumulando essa função com a de apresentadora.Também trabalhei como produtora, repórter, editora e apresentadora. Então, acho que o mercado pede cada vez mais por pessoas ‘coringas’, que saibam fazer de tudo um pouco. Não que eu saiba tudo, longe disso, mas me vejo como uma profissional versátil”, comenta ela.

“Mas será mais desafiador porque a Record tem muito mais tempo de jornalismo. São mais matérias para editar, com formatos variados. É uma empresa dinâmica, que te tira da zona de conforto, isso que está me atraindo mais, além da grande estrutura. Um desafio que dá um frio na barriga, mas que certamente vai me proporcionar crescimento profissional. É isso que eu busco acima de tudo”, acrescenta a nova editora de texto da TV.

Liberdade para trabalhar

Desde 2016 na Record, quando entrou como estagiária, Hariane Bittencourt, 24 anos, foi promovida de produtora a repórter nos jornais locais. Ela enaltece a liberdade que tem para trabalhar.

“Estou muito feliz com a oportunidade que a casa me deu. Muito mesmo. Não tenho medo do que está por vir, só gratidão e o desejo de aprender mais e mais todos os dias. Estar na rua atrás da notícia é a realização de um sonho”, comemora.

Hariane elogia a boa locomoção que a empresa oferece. “Aqui a gente consegue deslocar as equipes para os mais variados lugares do DF e do Entorno para contar todo tipo de história. Pode parecer clichê, mas a gente vai aonde os fatos estão acontecendo, na hora em que acontecem, independentemente do dia e hora. Isso é muito bacana. Como o fluxo de informação que a gente recebe é muito grande, frente a um tempo de produção geralmente curto, é preciso que sejamos ágeis e que tenhamos aquele faro mesmo de jornalista. Levar para o telespectador o que é mais importante sempre. Me treino para ser assim e espero ajudar nesta reformulação dessa maneira”, opina.

Daniela Matos, 36 anos, é outra jornalista que chega ao quadro de funcionários da empresa. Mas a relação com a televisão não é tão nova assim, pois ela começou a carreira na Record Bahia em 2007.

“Me sinto voltando pra casa. Um dos maiores desafios tem sido começar em meio a uma pandemia, algo que mudou a própria rotina das redações. Tenho capacidade logística, gerenciamento de equipes e muita vontade de trabalhar. A Record parece uma grande família.”

“Mudar  a visão estereotipada”

Segundo o diretor de jornalismo da Record DF, Domingos Fraga, a reformulação no quadro de funcionários tem três motivos. “A gente quer mudar um pouco da visão estereotipada que uma certa parte do público tem em relação a Record. Queremos que o público nos veja como uma fonte confiável de informação, para atingir credibilidade, ter relevância e repercussão. A gente está procurando ampliar para o grande público uma visão diferente de jornalismo. Um jornalismo que, embora popular, é extremamente confiável. Sobretudo relevante e útil para as pessoas que estão nos assistindo”, declara.

Com mais de 7,5 horas de jornalismo local na programação, a TV precisa de bons comunicadores. Em cima disso, Domingos explica o que levou a escolher tantos profissionais em meio à crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Gente boa que estava no mercado, e que a gente já vinha apostando. Surgiu a oportunidade e a gente tem tido bons índices de audiência na crise. A gente acha que vai sair maior nessa crise. Essa crise foi um terremoto para todo o setor da economia de modo geral. Ainda mais para nós que vivemos do dinheiro dos anunciantes. Mas acreditamos que vamos sair maiores”, explica o diretor de jornalismo da Record.

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