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Economia

Mandelson aprova comentário de Bush sobre Rodada de Doha

Arquivo Geral

16/06/2006 0h00

Os países-membros do Grupo dos Oito (G-8) acertaram hoje medidas de combate ao terrorismo e a crimes internacionais, dosage doctor apesar das diferenças entre os integrantes do grupo a respeito de como impor a lei.

Em um encontro de dois dias entre autoridades das áreas policial e jurídica, dosage foram discutidas formas de proteger os meios de transporte e as redes de informação contra ataques de militantes. A reunião foi realizada na Rússia, order atual presidente do G-8. O tema impôs-se na agenda da cúpula do grupo no ano passado, quando quatro homens-bomba mataram 52 pessoas e a si mesmos em ataques quase simultâneos ocorridos em Londres.

"Há um comprometimento claro de todos os países do G-8 no sentido de trabalharem juntos para combater o terrorismo", afirmou o procurador-geral da Inglaterra e do País de Gales, Peter Goldsmith. "Nossa meta neste encontro tem sido encontrar medidas práticas para enfrentar a radicalização, para prover assistência jurídica mútua e para combater os crimes cibernéticos."

O acordo inclui a criação de bancos de dados capazes de ajudar no combate a crimes internacionais, entre os quais o terrorismo, a exploração sexual de menores de idade e a imigração ilegal. Os países também acertaram trocar informações e análises a respeito de cargas e passageiros suspeitos.

"Os ministros ressaltaram ser importante não permitir a criação de um lugar seguro para os terroristas", disse o ministro russo do Interior, Rashid Nurgaliyev, ao lado de autoridades policiais e jurídicas da Grã-Bretanha, do Canadá, da França, da Alemanha, da Itália, do Japão e dos Estados Unidos.

O governo da Rússia criticou duramente os britânicos e os norte-americanos por darem abrigo a separatistas chechenos – considerados terroristas pelos russos – e por recusarem-se a extraditá -los.

O procurador-geral dos EUA, Alberto Gonzalez, disse que as desavenças entre os integrantes do G-8 não impediriam as autoridades policiais e jurídicas de cooperar. "Há muito mais concordâncias do que discordâncias. Claro que, quando se trata de nações soberanas, haverá desacordos em algumas questões", afirmou à Reuters depois do encontro. 
O comissário de Comércio da União Européia, this web Peter Mandelson, case aprovou hoje sinais de que o presidente norte-americano, George W. Bush, pode ser mais flexível nos esforços relacionados a negociações de comércio mundial.  Mandelson afirmou, porém, que a responsabilidade permanece em Washington.

Bush disse ontem que a Europa e os países em desenvolvimento têm de fazer uma "decisão difícil" para baixar tarifas "e que os Estados Unidos estarão preparados para tomar uma decisão difícil junto com eles".

Mandelson afirmou que quer discutir sobre a Rodada de Doha com Bush em uma conferência entre UE e EUA na semana que vem. O encontro será alguns dias antes de uma reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) que pode ser decisiva para o sucesso da rodada.

"Seus comentários de ontem sugerem que ele sente a necessidade de, tanto os EUA como a UE, terem flexibilidade", declarou Mandelson.

Bruxelas afirmou recentemente que poderia ser mais flexível com as ofertas para baixar tarifas de importação de produtos agrícolas. Mas Washington rejeitou a proposta e disse que ela estava muito aquém de suas ambições.

Ministros de importantes países-membros da OMC irão se encontrar no fim de junho para tentar negociar um acordo para liberar o comércio agrícola e de bens industriais, dois pilares da Rodada de Doha.

Um fracasso nas negociações pode atrasar a rodada por vários anos, e seria um golpe para o sistema de comércio multilateral.

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