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Economia

Lula diz que governo vai fazer concursos públicos e ter gente ‘atrás do balcão’

O mandatário participou de cerimônia no Palácio do Planalto, na qual sancionou o projeto de lei que abre espaço para o reajuste de 9% para servidores públicos federais

FolhaPress

28/04/2023 13h33

Foto: Agência Brasília

RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta sexta-feira (28) a realização de concursos públicos pelo governo federal, para reposição de cargos e suprir carências resultantes da falta de contratação.

Lula ainda afirmou que é preciso “ter gente atrás do balcão”.

“Às vezes, há uma incompreensão, se por má fé ou não, toda vez que a gente fala em fazer concurso, falam ‘começou a gastança’. Para melhorar qualquer serviço público, você tem que contratar seres humanos, mulheres e homens para fazer o serviço que somente o ser humano pode fazer”, afirmou o presidente.

“Não é porque estamos num mundo desenvolvido que vamos prescindir do ser humano […] O ser humano precisa, a gente precisa de gente atrás do balcão, para cumprimentar, sorrir, para ouvir”, completou.

O mandatário participou de cerimônia no Palácio do Planalto, na qual sancionou o projeto de lei que abre espaço para o reajuste de 9% para servidores públicos federais. Lula também assinou uma medida provisória determinando esse aumento.

Também participaram do evento a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho

O texto sancionado por Lula prevê o reajuste de 9% para todos os servidores públicos federais civis, incluindo aposentados e pensionistas.

A proposta, que havia sido enviada pelo governo, foi aprovada pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira (26). Com a sanção, Os novos valores já passam a valer no mês de maio e são acompanhados de mais R$ 200 no vale-alimentação.

O reajuste será concedido de forma linear a todas as categorias e começa a contar a partir da folha de pagamento de 1º de maio, sendo pago no vencimento do mês seguinte. O governo afirma que serão beneficiados diretamente mais de um milhão de pessoas.

O custo da medida para os cofres públicos será de R$ 11,2 bilhões, montante já previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual).

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