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Economia

HSBC planeja mais 10.000 demissões

Apesar dos anúncios, o banco registrou alta de 18,6% no lucro líquido no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano anterior

Lindauro Gomes

07/10/2019 6h33

FILE PHOTO: HSBC logo is seen on a branch bank in the financial district in New York, U.S., August 7, 2019. REUTERS/Brendan McDermid/File Photo

O banco britânico HSBC está preparando o corte de mais 10.000 postos de trabalho, dois meses depois da saída surpreendente do CEO e de um primeiro anúncio de 4.000 demissões, informa o jornal Financial Times.

As novas demissões seriam concentradas em cargos de alto salário e integram a nova campanha de redução de custos, comandada pelo novo CEO, Noel Quinn, que substituiu John Flint em agosto.

Sabemos há anos que precisamos fazer algo sobre nossa base de custos, cujo maior componente são as pessoas” afirmou uma fonte não identificada citada pelo jornal.

De acordo com a mesma fonte, o modelo atual é “muito difícil e nos perguntamos por quê temos tantas pessoas na Europa quando temos um faturamento de dois dígitos em algumas partes da Ásia”.

No início de agosto, o banco, que tem sede em Londres, anunciou a saída de Flint, que ficou apenas 18 meses no cargo, sem apresentar um motivo específico para a decisão.

Ao mesmo tempo, o HSBC anunciou o corte de 4.000 postos de trabalho, a maioria em cargos executivos, como parte de uma nova reestruturação para enfrentar a crise mundial.

Apesar dos anúncios, o banco registrou alta de 18,6% no lucro líquido no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, a 8,5 bilhões de dólares.

Agence France-Presse

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