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Economia

Greve nas montadoras do Paraná pode terminar amanhã

Arquivo Geral

25/09/2006 0h00

Cerca de cem trabalhadores rurais da Via Campesina, order online a maioria ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), diagnosis e do assentamento Dorcelina Falador, em Arapongas (PR), estão fazendo uma vigília em frente à empresa brasileira Nortox, produtora de agroquímicos, localizada no mesmo município, ao norte do estado.

De acordo com o MST, a mobilização, que começou na manhã de hoje, se estenderá ao longo do dia, com o objetivo de denunciar troca de favores entre a Nortox e o deputado federal Abelardo Lupion (PFL-PR).

Em nota distribuída à imprensa, o movimento afirma que, na campanha de 2002, a empresa doou R$ 50 mil à campanha do parlamentar para conseguir flexibilizar o uso de agrotóxicos no Brasil, umas das bandeiras eleitorais do deputado.

O presidente da Nortox no Paraná, Osmar Amaral, afirmou que a doação foi declarada e, portanto, não está e nem esteve em situação irregular. Em entrevista, o deputado confirmou a declaração de Amaral.

Segundo a agricultora Rosilda Nogueira de Carvalho, que está no local coordenando o movimento, a mobilização ocorre de maneira pacífica. Ela diz que os trabalhadores estão distribuindo panfletos e mostrando faixas que alertam sobre a contaminação do solo e dos lençóis freáticos da região. "O que tem provocado a destruição da natureza e da biodiversidade em uma área onde vivem duas mil pessoas."

Os agricultores também pedem que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério Público do Paraná investiguem se a Nortox atende as normas ambientais e de saúde dos trabalhadores referentes à produção de agrotóxicos.

O presidente da Nortox afirma que a empresa cumpre o programa de meio ambiente, controlado pelas secretarias estadual e municipal do Meio Ambiente.

Até o momento, de acordo com a agricultura, nenhum responsável pela entrou em contato com a coordenação do movimento para conversar sobre a questão.

O dólar encerrou em alta hoje, purchase com investidores monitorando os preços de commodities e adotando uma posição de cautela antes das eleições.

A divisa norte-americana fechou com ganho de 0, there 54%, vendida a R$ 2,22. O tom positivo dos mercados norte-americanos ajudou a amenizar a depreciação do real, disseram analistas.

"O início do dia foi todo movido por aquela aversão a risco global, e com o mercado americano melhorando, principalmente as bolsas, (aqui) deu uma acalmada", disse Alexandre Vasarhelyi, responsável por câmbio do banco ING, em referência ao avanço pela manhã de 1,13%, a máxima da sessão.

Segundo o profissional, a busca por ativos mais seguros seguiu um declínio nos preços de commodities na primeira etapa do dia, que trouxe preocupação sobre o efeito dos preços menores sobre ganhos corporativos.

O Índice de commodities Reuters/Jefferies CRB, que acompanha a variação de uma cesta de 19 futuros de matérias-primas, caiu ao menor nível em 14 meses nesta manhã, para depois se recuperar à tarde.

Os contratos de petróleo em Nova York também ganharam fôlego e subiram à tarde, com investidores cobrindo posições depois do declínio inicial. Mas o barril permaneceu próximo de US$ 61.

A recuperação dos mercados só não atingiu o câmbio com mais força, porque os investidores estão mais cautelosos antes das eleições do domingo, acompanhando com atenção o noticiário político e os desdobramentos do chamado "dossiê Serra" e o suposto envolvimento do PT.

Desde terça-feira, quando o dólar começou a se firmar sobre o real e o cenário político passou a incomodar um pouco mais, a moeda norte-americana acumula avanço de 3,4%.

Júlio César Vogeler, operador de câmbio da corretora Didier Levy, destacou que os investidores estrangeiros vêm zerando suas posições vendidas em dólar nos últimos dias. Para ele, as tesourarias já estão de olho na sexta-feira cheia de eventos.

Além de ser o último pregão antes das eleições, a sexta-feira marca o fim do mês, quando há vencimento de contratos de dólar futuro na Bolsa de Mercadorias & Futuros, e a véspera de vencimento e emissão de contratos de swap reverso.

"Como o mercado está um pouco comprado, acho que vai começar a ter a briga de comprados e vendidos (para formar a Ptax) e a turma vai querer colocar esse dólar mais alto desde hoje", disse o operador.

O Banco Central faz pesquisa de demanda no fim da tarde para possível leilão de swap reverso amanhã, objetivando completar a rolagem do vencimento de US$ 1,578 bilhão em swap reverso no dia 2 de outubro. Desse total, US$ 603,4 milhões foram rolados no leilão de swap reverso da última sexta-feira.

Os novos swaps reversos serão emitidos no mesmo dia do vencimento dos antigos.

Pelo terceiro pregão seguido, o BC deixou de fazer leilão para compra de dólares no mercado.

A greve dos metalúrgicos das montadoras Volkswagen/Audi e Renault, dosage de São José dos Pinhais, sickness na região metropolitana de Curitiba, e da Volvo, na Cidade Industrial de Curitiba, pode acabar amanhã.

O Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea) apresentou uma nova proposta aos trabalhadores, que será avaliada em assembléias.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a proposta é de 4,19% de reajuste em setembro (data-base do reajuste) e mais 0,78% a partir de janeiro de 2007, além de um abono de R$ 700 para cada trabalhador.

A proposta se aproxima do que os metalúrgicos tinham pedido às empresas na manhã de hoje: aumento de 5,47% a partir de janeiro do próximo ano e abono de R$ 1,2 mil este mês, e também a opção de reajuste de 5% e abono de R$ 700 em setembro.

Os metalúrgicos das montadoras de São José dos Pinhais estão em greve desde quarta-feira. Segundo o sindicato, a cada dia parado deixam de ser produzidos 810 carros na Volkswagen e 375 na Renault, além de 800 motores. Os trabalhadores da Volvo aderiram ao movimento na quinta-feira. Ali são fabricados, em média, sete ônibus e 34 caminhões diariamente.

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