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Economia

Empréstimos consignados continuam na mira do governo

Arquivo Geral

24/05/2006 0h00

Representantes de bancos comprometeram-se com o governo hoje a preparar uma proposta de auto-regulação para tentar reduzir as disparidades nas taxas cobradas em empréstimos consignados a aposentados.

O ministro da Previdência Social, generic online Nelson Machado, ampoule negou, malady no entanto, que o governo tenha desistido da possibilidade de fixar um teto para as taxas desses financiamentos, proposta cogitada na semana passada. "A auto-regulação pode significar um teto", disse Machado a jornalistas após reunião com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

Ele acrescentou que o fato de os empréstimos consignados serem concedidos com base em garantias fornecidas pelo INSS justifica a interferência do governo na discussão sobre as regras do financiamento.

O vice-presidente da Febraban, Fábio Barbosa, contrário à fixação pelo governo de um teto para a taxa, destacou que os bancos que cobram os maiores juros no consignado têm uma fatia pequena do mercado. Do estoque total de recursos emprestados em consignação aos aposentados, R$ 12,7 bilhões, 56,3 por cento estão concentrados nos bancos BMG, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Previdência. Estes estão entre os que cobram as menores taxas.

Para empréstimos de 36 meses, o Banco do Brasil cobra juros mensais de 2,7 por cento, enquanto a Caixa cobra 2,8 por cento. No mesmo tipo de financiamento, os bancos com taxa recorde são o GE Capital (3,99 por cento), Banco Votorantim (3,98 por cento) e Banco Máxima (3,9 por cento). "Vamos pegar os pontos fora da curva, entender o que acontece, quais são as razões e ver o que pode ser trabalhado", disse Barbosa a jornalistas.

Governo e bancos terão uma nova reunião na semana que vem. Segundo Machado, a idéia do governo é encaminhar propostas de alteração nas regras do empréstimo consignado ao Conselho Nacional de Previdência Social na próxima quarta-feira.

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