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Economia

Dia Internacional do Consumidor: como não cair em ciladas?

Durante todo o mês, principalmente na semana do Consumidor, lojistas oferecem descontos especiais. Especialistas dão dicas de como não cair em ciladas

Redação Jornal de Brasília

12/03/2021 16h43

Não entregue seus cartões e nem repasse senhas a desconhecidos. Foto: Divulgação

Em meio a épocas, principalmente na semana do Consumidor, comerciantes estipulam descontos especiais, além de propor frete grátis, kits de produtos, mais condições de pagamento, brindes, cashback etc, tudo para atrair o cliente. O detalhe é que as letras pequenas estão por toda parte. Como não cair em armadilha? E se cair, o que fazer?

O advogado Rodrigo Fagundes, do escritório Rodrigues Fagundes Advocacia, explica que o consumidor precisa estar atento quanto à reputação da loja virtual, ao prazo de entrega estipulado, se a empresa possui o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente, além do endereço físico, CNPJ, telefone e, sobretudo, a exigência de entrega da nota fiscal.

Segundo o relatório da Social Miner, empresa especializada em dados de comportamento, no ano passado os e-commerces faturaram R$ 3,62 bilhões na primeira quinzena de março. Um crescimento de 23,5% em relação aos 15 dias anteriores. Ainda de acordo com o relatório, 53% do público preferem receber as compras em casa; enquanto 31% sentem-se mais confortáveis em retirar os produtos na loja física.

Com o crescimento das vendas online em larga expansão, o advogado Rodrigo Fagundes orienta, que ao “ser prejudicado ou lesado de uma alguma forma, o consumidor deve procurar os seus direitos, que são garantidos em lei através do Código de Defesa do Consumidor. Num primeiro momento, é possível fazer uma conciliação com a própria loja, no entanto, se não for o caso, o consumidor pode acionar o Procon da sua cidade, bem como um advogado que possa representá-lo perante à Justiça de forma mais segura”.

Golpe do site falso

É importante saber se um site é verdadeiro quando o usuário pretende comprar um produto, realizar transações financeiras ou informar dados pessoais. Sites falsos são usados, geralmente, para aplicar golpes virtuais e roubar dados bancários, senhas ou apenas facilitar a invasão ao computador para ataques posteriores.

O especialista em segurança pública Leonardo Sant’Anna explica que é sempre importante desconfiar se o preço oferecido no site está muito inferior ao valor praticado no mercado.

“Em algumas lojas é possível conseguir um desconto bom, mas não pela metade do preço. Antes de comprar, o interessado deve também pesquisar o valor do produto em lojas físicas do comércio ou mesmo em outros sites. Os consumidores devem entrar diretamente no site de uma loja confiável e evitar abrir links que são recebidos por e-mail ou mensagens de texto”, explica.

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