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Economia

CNC projeta crescimento de 1,6% das vendas no varejo, em 2024

Em 2024, a entidade acredita que o setor pode se beneficiar da esperada queda do custo do crédito, que deverá impulsionar as vendas de bens duráveis

Redação Jornal de Brasília

17/01/2024 17h40

Comércio de morcegos em mercado na ilha de Sulawesi, na Indonésia – Ronny Adolof Buol/AFP – Ronny Adolof Buol – 8.fev.2020/AFP

Diante da menor perspectiva de crescimento econômico em 2024, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta um crescimento de  1,6% nas vendas do varejo. Ainda assim, a previsão do crescimento das vendas no varejo para 2023 sofreu uma queda, indo de 2% para 1,8%. A inflação mais baixa em novembro não foi o bastante para garantir o avanço no consumo das famílias e impulsionar o setor.

Em 2024, a entidade acredita que o setor pode se beneficiar da esperada queda do custo do crédito, que deverá impulsionar as vendas de bens duráveis. Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje (17 de janeiro), novembro teve um crescimento mensal de 0,1% no volume de vendas no varejo. Na comparação com novembro de 2022, o crescimento foi de 2,2%.

Setor de serviços é menos dependente do crédito

Para o setor de serviços, a CNC estima que 2023 tenha fechado com um crescimento de 2,5%. E, para 2024, o crescimento deve ser um pouco menor, na casa dos 2,1%. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada em 16 de janeiro pelo IBGE, o volume de receitas avançou 0,4% no penúltimo mês do ano passado, puxado especialmente pelo consumo das famílias, cuja variação no período alcançou 2,2%.

“Os serviços têm se destacado nos últimos anos como o setor mais dinâmico da economia brasileira, especialmente por ser um setor menos dependente das condições de crédito”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Turismo terá baixo crescimento em 2024

O segmento do turismo registrou queda de 2,4% em novembro – a maior retração mensal desde maio de 2022. Segundo o economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, os preços específicos têm contribuído para desacelerar o nível de atividade. “Em novembro e dezembro, por exemplo, os reajustes nas passagens aéreas foram os principais responsáveis pelo avanço do índice geral de preços no País”, avalia o economista. Ainda assim, a previsão da CNC é que o turismo feche 2023 com aumento de 7,3% em relação a 2022; e, para 2024, a perspectiva é de alta mais modesta, de 2,8%.

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