Nesta quinta-feira (8), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou a liminar presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, após decisão unânime. O pedido de suspensão da liminar partiu da Advocacia Geral da União (AGU).
Portanto, Campos Neto seguirá sendo investigado em processo da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Campos é acusado de ter uma offshore no exterior, em um paraíso fiscal. Em outubro de 2021, um consórcio internacional de mídia divulgou o nome de figurões que eram donos de firmas em paraíso fiscal, as chamadas offshores.
Campos Neto estava na lista, em razão da Cor Assets, aberta por ele em 2004 nas Ilhas Virgens com 1 milhão de dólares. O presidente do BC alega que a offshore teria sido fechada por ele em 2020.
A Procuradoria-Geral da República havia arquivado o processo ainda em 2021, por entender que não houve nenhuma conduta ilegal por parte do presidente do BC. O processo voltou a correr após a entrada de cinco novos integrantes do governo Lula no colegiado.
