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Economia

Brasil e Argentina reafirmam desejo de aproximação entre México e Mercosul

Arquivo Geral

03/08/2007 0h00

Os ministros de Relações Exteriores do Brasil, what is ed Celso Amorim, e da Argentina, Jorge Taiana, reiteraram hoje o interesse de ambos os países em uma aproximação do México com o Mercosul, inspirados na “vocação de integração” do bloco com o resto da América Latina.

Em entrevista coletiva conjunta em Brasília, Taiana explicou que o convite feito pelo presidente da Argentina, Néstor Kirchner, para que o México se integre ao Mercosul como membro pleno, foi somente “uma manifestação de vontade”, que Amorim disse que é compartilhada pelo Brasil.

“O Mercosul é uma oferta importante”, ressaltou Taiana, que ressaltou a “vocação” do bloco formado pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai pela integração com o resto da América Latina.

Segundo Amorim, o Brasil “não exclui e vê com bons olhos” a possibilidade de fazer um acordo de livre-comércio com o México, embora tenha esclarecido que também podem existir outros mecanismos para uma maior aproximação, através de convênios no marco da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).

Esses assuntos, no entanto, não estarão na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a visita que fará ao México na próxima segunda e terça-feira, ressaltou Amorim.

Durante sua reunião em Brasília, os chanceleres explicaram que passaram em revista “uma pauta muito extensa e ampla”, que incluiu as negociações da Rodada de Doha, sobre as quais Taiana ratificou que ambos os países esperam que “seja uma verdadeira oportunidade para o desenvolvimento”.

Também analisaram a situação no Haiti, onde os dois países participam das forças de paz da ONU, assim como coordenaram posições para a Assembléia Geral do órgão, que será realizada em setembro próximo.

No estritamente bilateral, além de tratar de assuntos comerciais e industriais, concordaram em reforçar a cooperação nas áreas espacial, nuclear, defesa e energética, das quais Amorim disse que têm importância econômica e simbologia política.

Taiana esclareceu que não foi conversado sobre uma visita ao Brasil da senadora e candidata presidencial Cristina Kirchner, esposa do presidente argentino Nestor Kirchner.

“Não falamos (sobre a visita). Há um convite do Brasil e depois uma data será definida”, disse Taiana.

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