Menu
Economia

Bolsas de NY fecham em queda, com falas de dirigentes do Fed e dados dos EUA

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,02%, aos 33.546,32, o S&P 500 caiu 0,31%%, aos 3.946,56 pontos e o Nasdaq recuou 0,35%

Redação Jornal de Brasília

17/11/2022 18h43

Os mercados acionários de Nova York começaram o pregão em queda e seguiram em baixa até o fechamento, em sessão marcada por falas hawkish por parte de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e dados oficiais dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,02%, aos 33.546,32, o S&P 500 caiu 0,31%%, aos 3.946,56 pontos e o Nasdaq recuou 0,35%, aos 11.144,96 pontos.

Segundo relatório do CMC Markets, as bolsas de Nova York reagiram fortemente às falas do presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, que afirmou que as taxas de juros do Fed devem ser elevadas para a casa dos 5% a 5,25%. Bullard também destacou que o banco central precisa seguir elevando os juros possivelmente em pelo menos mais um ponto porcentual.

A presidente da distrital de Kansas City do BC americano, Esther George, destacou que o principal desafio será evitar que o aumento dos juros seja pausado antes do necessário. Também mais cedo, o membro do Conselho do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson, defendeu que a inflação baixa é “a chave para alcançar uma expansão longa e sustentada”.

A influência das falas dos dirigentes do Fed nas ações americanas também foi mencionada por Edward Moya, analista da Oanda. “As quedas prolongadas das ações após a última rodada de conversa do Fed nos lembraram que os formuladores de políticas podem permanecer muito agressivos, apesar de uma redução para um ritmo de meio ponto em dezembro”.

Moya também afirma que, caso haja “milhões de vagas de emprego e inflação acima das taxas”, o Fed pode precisar continuar subindo as taxas de juros além de fevereiro. Segundo ele, o rali do mercado está chegando ao fim, pois esta economia está prestes a sentir o impacto real do território restritivo.

Hoje, órgãos oficiais dos Estados Unidos liberaram dados sobre construções de moradias iniciadas no país, que caíram 4,2% em outubro, e a queda dos pedidos de auxílio-desemprego. Os dados também são direcionamentos para a política monetária.

Entre as variações de hoje, a CMC Markets destaca a recuperação da varejista Williams-Sonoma, que teve uma recuperação modesta de suas baixas de outubro. Hoje, a empresa fechou com alta de mais de 2,60%.

Os investidores também mantiveram no radar o aumento de casos de covid-19 na China, que reduz as chances de flexibilização das restrições no país.


‘Estadão Conteúdo’

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado