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Economia

Bolsas da Europa fecham em baixa, com recorde de CPI e plano fiscal britânico

Em Londres, o FTSE 100, fechou em queda de 0,06%, a 7.346,54 pontos; o CAC 40, em Paris, caiu 0,47%, a 6.576,12 pontos

Redação Jornal de Brasília

17/11/2022 14h42

Foto: Freepik/Domínio Público

As bolsas da Europa fecharam em baixa, em sessão marcada pela publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro, que atingiu níveis recordes, e do anúncio do novo plano fiscal do Reino Unido. No radar de investidores também estiveram as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Em Londres, o FTSE 100, fechou em queda de 0,06%, a 7.346,54 pontos; o CAC 40, em Paris, caiu 0,47%, a 6.576,12 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 0,78%, a 24.339,67 pontos

Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,81%, a 8.035,50 pontos. Na contramão, o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta 0,23%, a 6 576,12 pontos.

Por fim, na bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 1,02%%, a 5.738,45 pontos. As cotações são preliminares.

Nesta quinta, a agência de estatísticas da União Europeia (UE) publicou que o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro avançou 10,6% na comparação anual de outubro de 2022, um recorde histórico.

Segundo a Capital Economics, os dados confirmam a amplitude das pressões sobre os preços, o que sinaliza cautela aos investidores. Já a Oxford Economics destaca que a desagregação por país pode oferecer esperança a alguns, com as taxas inflacionárias anuais caindo em oito países da zona do euro, como a Espanha, apesar de aumentos acentuados em outras nações, como França e especialmente Itália.

Outro driver do mercado europeu foi o anúncio do ministro de Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, sobre o novo plano fiscal do governo do primeiro-ministro Rishi Sunak.

Segundo a Capital Economics, o plano foi o suficiente para satisfazer os mercados financeiros, como também de “limitar o tamanho da recessão que provavelmente já começou”. Hunt ainda elogiou o “excepcional” trabalho do Banco da Inglaterra (BoE) e reiterou seu apoio à entidade no combate à inflação no país.

Na esteira de Wall Street, o mercado também operou com falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) no radar.

Nesta quinta, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, destacou que uma política menos agressiva requer mais alta de juros.

Já a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, destacou que é necessário olhar para onde os riscos estão, principalmente com eles sendo causados pelas incertezas econômicas.


‘Estadão Conteúdo’

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