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Economia

Acordo com Société Mondiale foi a melhor solução para a oi

Agência Estado

23/09/2016 1h39

Atualizada

A Pharol (antiga Portugal Telecom), maior acionista individual da Oi, defende que o acordo fechado com o fundo Société Mondiale, ligado a Nelson Tanure, foi a melhor solução para a companhia, que está em processo de recuperação judicial. Dois dos principais acionistas travaram durante meses uma disputa na tele e chegaram a um acerto após determinação de mediação feita pela Justiça.<p><p>"A pacificação de uma guerra societária é a melhor solução para a empresa", disse um executivo da companhia em entrevista ao Broadcast. No acordo, Tanure conseguiu duas vagas de membros titulares no Conselho de Administração, além de quatro suplentes.<p><p>No dia em que foi fechado o acerto, duas vagas foram abertas no conselho. A Pharol disse que foi uma "coincidência". "Se as vagas não aparecessem, faríamos assembleia com uma chapa única para aprovar os indicados do Société Mondiale. Juntou-se o útil ao agradável", disse o executivo da Pharol.<p><p>Para a empresa portuguesa, a assembleia para votar a indicação dos conselheiros traria mais confusão e desestabilização.<p><p>Antes de assumirem as vagas, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda terá que aprovar a mudança. Na visão da Pharol, isso ocorrerá sem problemas. Os dois titulares indicados por Tanure são o ex-ministro das Comunicações Helio Costa e o ex-presidente do BNDES Demian Fiocca.<p><p>Nas recentes mudanças, Ricardo Malavazi Martins assumiu o cargo de Diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia. Ele substituiu Flavio Nicolay Guimarães, que renunciou ao posto. Martins era membro do Conselho de Administração da Oi, e renunciou à posição para assumir a diretoria. (Mariana Sallowicz) <br /><br /><b>Fonte: </b>Estadao Conteudo

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