Menu
Economia

Academias e salões de beleza ultrapassaram barreiras durante a pandemia

Apesar de serem os setores mais afetados, especialistas explicam que os segmentos foram os que mais se adaptaram tecnologicamente

Redação Jornal de Brasília

19/11/2021 16h56

Foto: Divulgação

Com as medidas restritivas durante a pandemia pelo Covid-19 , os setores mais impactados precisaram buscar inovações para manter o negócio funcionando. Em pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a 12ª pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, mostrou que 73% dos espaços de exercícios físicos funcionam hoje com adaptações por conta da pandemia. A lista segue com as empresas de educação, com 71% de espaços abertos adaptados, e as atividades de beleza (70%).

Enquanto isso, a média geral de empresas de todos os segmentos que estão funcionando com adaptações por causa da crise é de 59%. As academias e salões de beleza, sendo os setores mais impactados pela pandemia, também são os que mais buscaram inovações. De acordo com a Presidente Fundadora do Sindicato das Academias do DF (Sindac-DF), Thais Yeleni Ferreira, apesar de algumas academias de Brasília fecharem as portas, muitas descobriram formas de manter os alunos seguros. “Além dos ambientes mais arejados e proteções faciais, muitas academias aderiram às catracas digitais, aplicativos ao invés de carteirinha física que também serviram como ferramenta de correção dos exercícios”, conta.

Já com os salões de beleza foi um pouco diferente, mesmo sendo um dos setores mais afetados, muitos abriram as portas enxergando uma forma de acessar seus clientes com mais segurança e saídas tecnológicas. Alexandre Barros que é empreendedor da B.in Club e especialista no processo de abertura de novas empresas explica, “recentemente a JUCIS-DF aprovou a isenção do preço para constituição de empresas. Esse foi um avanço para desburocratizar os novos negócios, dando condições para que mais empresas abram as portas e se digitalizem neste processo”.

Alexandre explica que a fórmula para qualquer setor inovar e se manter de portas abertas está em buscar novos hábitos e novas tecnologias no trabalho, “seja com aplicativos de agendamento de horário ou as redes sociais para trazer curiosidades aos clientes”, completa.

Na prática

Na rede de academias Bodytech, o BT Home chegou em setembro de 2020 justamente para dar um suporte aos alunos que estavam impossibilitados de praticar atividade física nas unidades, aqueles que tinham medo de voltar após a reabertura ou queriam as duas opções. Se tornou um apoio para oferecer aulas à distância com o personal trainer. Além da iniciativa, mais recentemente, a rede criou também o BT Care, pensado no bem-estar dos alunos.

Márcio Silva, especialista em exercício físico para grupos especiais, da Bodytech Brasília, explica que ele é baseado em quatro pilares: saúde mental, imunidade, força muscular e controle de peso. “Respeitando esses pilares, prescrevemos o treino adequado com toda a orientação para esse aluno, a fim de cuidar não só do físico, mas do bem-estar emocional também”, conclui.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado