Um ato bárbaro marcou o noticiário dessa semana: Giovanni Quintella, anestesista, estuprou uma mulher durante uma cesariana. O criminoso foi preso em flagrante, e está em cela isolada por medidas de segurança.
A mulher, vítima do estupro, além de ter que conviver com a dor da violência, precisou parar de amamentar seu bebê. Por preucaução, os médicos decidiram administrar o coquetel anti-HIV/Aids para evitar uma possível contaminação após o abuso, o que causa efeitos colaterais.
Quando o crime foi cometido, a vítima estava sedada. Devido ao momento de pós-parto, a família optou por protegê-la dos noticiários, e só contou para ela tudo que aconteceu nesta quarta (13). A delegada do caso, Bárbara Lomba, falou com a mulher, que está muito abalada e teve sua identidade preservada.
O caso
Na madrugada de segunda-feira (11), o médico anestesista Giovanni Quintella, de 31 anos, foi preso em flagrante por abusar de uma paciente enquanto ela estava dopada e fazia uma cesariana no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti-RJ.
A equipe de enfermagem desconfiou do comportamento do médico, principalmente na quantidade de sedativo aplicado nas grávidas nos outros dois partos realizados no domingo. Por isso, resolveram filmar a terceira cirurgia, quando conseguiram o flagrante. Giovanni colocou o pênis na boca da paciente que estava dando à luz.
O estuprador foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de prisão. A polícia ainda investiga outras possíveis vítimas do criminoso. “Diante da repetição das ações criminosas, das características de compulsividade que se observam e da possibilidade de várias vítimas feitas naquelas condições, podemos afirmar que se trata de um criminoso em série”, explicou a delegada do caso, Bárbara Lomba.
Giovanni Quintella teria participado de mais de 20 partos no Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, na Baixada Fluminense.