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Brasil

Virada na Paulista vai custar mais de R$ 5,8 milhões em cachê

Com aumento nos cachês e megashow de 14 horas, Ana Castela e Simone Mendes puxam gastos da Virada na Paulista

Redação Jornal de Brasília

28/11/2025 14h18

reveillon paulista 2025

Foto: Divulgação/Secon

MATEUS ARAÚJO
UOL/FOLHAPRESS

A Prefeitura de São Paulo vai pagar mais de R$ 5,8 milhões em cachês para o Ano-Novo da Avenida Paulista, segundo mostram documentos da negociação entre a Prefeitura e os artistas, aos quais a reportagem teve acesso. É um valor 77% maior do que o do ano passado. Os maiores valores previstos são para as cantoras Ana Castela e Simone Mendes, que vão receber, cada uma, R$ 1,35 milhão.

A prefeitura anunciou 14 horas de shows. A gestão Ricardo Nunes (MDB) divulgou ontem as apresentações de Ana Castela, Simone Mendes, João Gomes, Maiara & Maraisa, Belo, Latino, Frei Gilson, Padre Marcelo Rossi e o grupo Colo de Deus. O evento terá também 15 minutos de queima de fogos.

Ana Castela e Simone Mendes lideram os valores da Virada. As duas artistas devem receber R$ 1,35 milhão cada. Veja quanto vão ganhar os artistas abaixo -não foi possível acessar informações sobre os cachês de Frei Gilson, Padre Marcelo Rossi e do grupo Colo de Deus.

  • Ana Castela: R$ 1,35 milhão
  • Simone Mendes: R$ 1,35 milhão
  • João Gomes: R$ 1 milhão
  • Maiara & Maraisa: R$ 900 mil
  • Belo: R$ 800 mil
  • Latino: R$ 400 mil

    Cachês previstos para 2025 são maiores em relação ao réveillon anterior. Na virada passada, a prefeitura desembolsou R$ 3,27 milhões. O maior cachê da Paulista foi o de Bruno & Marrone, que receberam R$ 1,1 milhão, e o mais baixo foi de R$ 38 mil, pago à escola de samba Mocidade Alegre.

    Também se apresentaram Gloria Groove (R$ 600 mil), Junior Lima (R$ 450 mil), Roberta Miranda (R$ 300 mil) e MC Livinho (R$ 277 mil).

    Show de Ana Castela vai custar R$ 250 mil a mais do que no ano passado, em São Luís. Na virada de 2024 para 2025, a cantora recebeu R$ 1,1 milhão na capital maranhense.

    João Gomes vai receber R$ 1 milhão. Conforme a reportagem apurou, o cachê do cantor teve aumento em relação ao que costuma cobrar em eventos comuns, cerca de R$ 600 mil. Em junho, por exemplo, o artista recebeu R$ 550 mil por shows no São João de Lagarto e Estância, cidades no interior de Sergipe. No réveillon passado, em Macapá, cobrou R$ 712 mil.

    Simone Mendes tem aumento de mais de 40% em relação à média praticada. O valor negociado de R$ 1,35 milhão supera a média de R$ 933 mil verificada em contratos recentes. Os cálculos foram feitos pela Prefeitura e constam de documento que embasou a contratação.

    O aumento segue o padrão de grandes datas, avaliou a Prefeitura. A análise interna feita pela Prefeitura, à qual a reportagem teve acesso, é de que os aumentos seguem tendência nacional de datas de alta demanda, como Ano-Novo e Carnaval. A análise considerou estudos de cachês de artistas em diferentes regiões do país.
    A reportagem procurou a prefeitura para comentar o cachê aos artistas e o aumento em relação ao ano passado. A prefeitura não respondeu até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

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