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Brasil

Suspeito de fraudes cibernéticas com atuação em sete estados e no DF é preso no Ceará

O grupo criminosos teria gerado, com as fraudes, um prejuízo de aproximadamente R$ 2,5 milhões a uma instituição financeira

Tereza Neuberger

07/02/2024 15h15

Foto: MPCE

Um dos suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas com atuação em sete estados e no Distrito Federal, foi preso preventivamente no Ceará com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). O grupo teria gerado um prejuízo de aproximadamente R$ 2,5 milhões aa uma instituição financeira.

Além do Ceará e Santa Catarina, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e no Distrito Federal. A ação fez parte da Operação Takedown, deflagrada nesta quarta-feira (07/02) pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e pela Polícia Civil catarinense.

A Operação visa desarticular uma suposta organização criminosa com atuação nacional e especializada em invasões de sistemas bancários através de um ataque cibernético denominado “ataque lógico”.

A investigação

A investigação teve início após a prisão dos responsáveis pelo roubo seguido de sequestro de duas gerentes que trabalhavam em uma instituição financeira, na cidade de Blumenau/SC, em 20 de setembro de 2022.

O crime teria sido praticado com o intuito de roubar os notebooks das vítimas. Os equipamentos teriam sido previamente encomendados pela suposta organização criminosa investigada para viabilizar as invasões e subtração de valores da instituição financeira, cujo prejuízo foi de aproximadamente R$ 2,5 milhões.

O MPSC identificou, durante as investigações, a estrutura do grupo criminoso.  O grupo organizava invasões no sistema operacional do banco e realizava as transações criminosas, conhecidas como “ataque lógico”. Três ex-colaboradores da instituição financeira prejudicada também foram presos por supostamente auxiliarem no cometimento dos crimes.

Os integrantes do suposto grupo criminoso têm um histórico de cometimento de crimes e fraudes digitais, sendo que alguns deles também praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social.

 

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