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Brasil

Sem perspectivas, pais brasileiros buscam futuro para os filhos nos EUA

Arquivo Geral

14/05/2019 12h59

Atualizada 15/05/2019 8h23

Shutterstock

Uma simples comparação entre os dados econômicos e sociais do Brasil e dos Estados Unidos podem revelar porque tantas famílias brasileiras estão deixando o país e se mudando para a terra do tio Sam. No Brasil: Desemprego em mais de 12%, Tributação elevada e números de violência crescente. Nos EUA: Menor desemprego em 50 anos – 3,6% no último trimestre, vantagens tributárias para empresas e segurança planejada. Números que fazem diferença na hora de decidir pela mudança de país.

Além destes números, a insegurança com a reforma da previdência no Brasil, o recente anúncio do corte no orçamento de Universidades Federais em 30% feito pelo MEC, podem ser fatores que aumentem ainda mais a procura de Brasileiros por uma vida fora do país. É o que acredita o economista e analista político, radicado nos EUA, Carlo Barbieri, que dirige há 30 anos a consultoria americana Oxford Group e auxilia famílias brasileiras a morarem e trabalharem legalmente nos Estados Unidos.

“Essas decisões políticas tendem a aumentar a insegurança da população de modo geral. Quando perdem a esperança no país, os pais procuram sim oportunidades de futuro para seus filhos no exterior. Em nossa consultoria detectamos que nos últimos 6 meses a justificativa apontada para a imigração planejada e saída do Brasil foram pontos como segurança, instabilidade econômica e poucas vantagens para manter negócios no país”, revela Barbieri.

Educação

Nos Estados Unidos, 90% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos concluíram o ensino médio, muito acima da média da OCDE de 74%. Isto se aplica um pouco mais às mulheres do que aos homens, pois 89% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 91% das mulheres. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 488 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, um pouco acima da média da OCDE de 486.

No Brasil, 49% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, menor do que a média da OCDE, de 74%. Isso se aplica mais às mulheres do que aos homens, pois 46% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 52% das mulheres. Em termos de qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 395 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE.  Esta pontuação é inferior à média da OCDE, de 486.

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