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Brasil

Roraima deve voltar a receber energia da Venezuela em 30 dias, afirma ministro

Roraima é o único Estado que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e, até 2019, recebia energia elétrica por meio do Guri

Redação Jornal de Brasília

20/10/2023 17h57

Ibiraci (MG) – O ministro Moreira Franco participa da inauguração da linha de transmissão de energia que liga a Hidrelétrica de Belo Monte ao Sudeste do País. A construção do linhão é parte do Agora, é Avançar Parcerias (Beth Santos/Secretaria-Geral da PR)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta sexta-feira, 20, que em 30 dias Roraima deve voltar a receber energia venezuelana produzida na usina hidrelétrica de Guri. Silveira afirmou que assinará o acordo com as autoridades da Venezuela na próxima semana.

“Eu vou na segunda-feira à Venezuela a fim de que nós possamos acelerar o processo de importação da energia de Guri”, declarou o ministro. “Vamos restabelecer imediatamente essa transmissão”, disse. 

Roraima é o único Estado que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e, até 2019, recebia energia elétrica por meio do Linhão de Guri. 

Desde que a importação foi interrompida, a população é abastecida por energia gerada por termelétricas. 

“Espero que se tecnicamente a linha de transmissão estiver segura, se a produção de energia na usina estiver dentro da normalidade, conforme são as informações que nós já temos, acredito que dentro de 30 dias já vamos ter estabelecido essa parceria com a Venezuela, e energia chegando em Roraima”, disse Silveira.

De acordo com o ministro, a importação de energia do país vizinho levará a uma “diminuição em torno de R$ 10 milhões por mês para o consumidor de energia brasileira, porque vamos economizar em óleo diesel nas térmicas de Roraima”.

Silveira afirmou que o linhão que liga a usina ao Estado tem condições de transmitir de 20 a 30 megawatts (MW). “Vamos vistoriar toda a linha de transmissão que está dentro da Venezuela, da usina de Guri até a linha de transmissão já dentro do Brasil que vai até Roraima”, afirmou.

O ministro disse ainda que deve se reunir com o ministro responsável pela área de petróleo no país vizinho para tratar sobre a questão dos combustíveis.

Estadão Conteúdo

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