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Brasil

Rogério Rosso afirma que desconfiança sobre Sputnik V foi “dizimada”

Diretor de relações internacionais da União Química comemorou a divulgação da eficácia da vacina russa. Empresa vai produzir o imunizante no DF

Redação Jornal de Brasília

02/02/2021 13h28

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O diretor de negócios internacionais da União Química, Rogério Rosso, falou nesta terça-feira (2) sobre a vacina russa contra a covid-19 Sputnik V. A revista científica The Lancet publicou hoje a informação de que o imunizante é 91,6% eficaz. A União Química vai produzir doses no Brasil.

Para Rosso, a publicação da The Lancet derruba por terra qualquer dúvida sobre a confiabilidade da Sputnik V. “Com a publicação de hoje, se é que existiu alguma desconfiança, ela fica absolutamente dizimada e mostra que a Sputnik V, das 11 vacinas já aprovadas pelo mundo, ela tem apresentada sua eficácia”, declarou, em entrevista à emissora CNN Brasil.  Muitos cientistas de todo o mundo colocaram em xeque a segurança do imunizante porque foi o primeiro a ser registrado contra a covid-19.

“Está muito claro que o que nós precisamos hoje são alternativas de vacina, independente da vacina, desde que ela seja segura e eficaz. A gente acredita que, com isso, [com a publicação], a gente consiga muito em breve autorização da Anvisa para importar doses emergenciais e, daqui algumas semanas ou meses, fazer a produção aqui no Brasil”, projetou Rosso, que já foi deputado e governador no Distrito Federal.

Leia mais: Sputnik V tem 100% de eficácia em casos graves e moderados

Rosso disse ainda que governadores de vários estados fizeram contato para comprar doses da vacina de forma antecipada. Sem citar muitos nomes, o diretor falou apenas de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.

No DF, embora a União Química tenha confirmado que vai produzir a vacina na unidade do Polo JK, em Santa Maria, o governador Ibaneis Rocha disse que não pretende se antecipar e comprar doses. Ibaneis vai agir como vem fazendo: esperar o Ministério da Saúde comprar e repassar às unidades federativas.

 

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