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Brasil

Rio começa remover 13 mil barricadas: ‘Se voltar, vai receber visitinha do Bope’, diz Castro

As ações desta segunda ocorrem simultaneamente no Rio, em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados e São Gonçalo

Redação Jornal de Brasília

24/11/2025 11h06

Foto: Isac nóbrega/PR

Foto: Isac nóbrega/PR

O Governo do Rio deu início nesta segunda-feira, 24, a primeira etapa da Operação Barricada Zero – um dos focos do governo do Rio, após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho – em cinco regiões do Estado. O governador Cláudio Castro (PL) avisou que, caso as barreiras retornem, as localidades receberam “uma visitinha da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e do Bope (Batalhão de Operações Especiais)”.

As ações desta segunda ocorrem simultaneamente no Rio, em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados e São Gonçalo. A operação é coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional e reúne esforços da Polícia Militar, Polícia Civil, secretarias de Estado e prefeituras. De acordo com o Governo do Rio, agentes das forças de segurança do Governo do Estado “estabilizaram as cinco regiões de atuação, possibilitando a entrada dos caminhões e o início dos trabalhos para a retirada de barricadas”.

Em declaração nesta segunda, Castro afirmou que “não dá mais pra ter ruas fechadas e acessos restritos por vagabundos que querem impor um poder paralelo” e ameaçou iniciar operações com as unidades especiais das polícias Civil e Militar, caso as barreiras sejam repostas. “O desafio é grande. Mapeamos mais de 13 mil obstruções, e estou focado, até o último dia do meu governo, em libertar cada lugar. Pelo estado e pela população de bem. E já aviso pra esses criminosos: quem voltar com barricada vai receber uma visitinha da Core e do Bope”, afirmou Castro.

A Operação Barricada Zero conta com retroescavadeiras, rompedores, basculantes, caminhões de concreto, maçaricos, motosserras e equipes técnicas. De acordo Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), há 13.604 barricadas na região metropolitana do Rio. O órgão utilizou dados de registros de ocorrências, do Disque Denúncia e imagens de drones e helicópteros para mapear os locais.

Estadão Conteúdo

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