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Brasil

Queiroga: Brasil não cobrará “passaporte da vacina”

Segundo o ministro, viajantes não vacinados deverão apresentar um teste negativo para o vírus e realizar uma quarentena de cinco dias

Geovanna Bispo

07/12/2021 18h04

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (07), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil não irá cobrar o chamado “passaporte da vacina”, medida que cobraria o comprovante das vacinas contra a covid-19 para entrada e circulação no país. “Às vezes, é melhor perder a vida que perder a liberdade”, disse o ministro, citando fala anterior do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo o ministro, viajantes não vacinados deverão apresentar um teste negativo para o vírus e realizar uma quarentena de cinco dias. Mais cedo, Queiroga afirmou que a decisão segue a “linha que o governo federal tem adotado desde o início da pandemia”.

A decisão foi tomada em meio ao temor com a nova variante Ômicron do coronavírus. Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sugeriu ao governo que fosse cobrado o comprovante vacinal a viajantes. A ideia da agência era evitar que o Brasil seguisse outros países que tem tido um aumento de casos.

Mais cedo, Bolsonaro havia se irritado duas vezes sobre o assunto, chegando a xingar comparar a medida com uma “coleira”. “Estamos trabalhando com a Anvisa, que quer fechar o espaço aéreo. De novo, p…? De novo vai começar esse negócio?”, afirmou, em tom elevado, o presidente durante evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com empresários do setor

“Nós vemos uma briga enorme aqui agora sobre passaporte vacinal. Quem é favorável, não se esqueça: amanhã alguém pode impor algo para você que você não seja favorável. E a gente pergunta: quem toma vacina pode contrair o vírus? Pode e contrai. Pode transmitir? Sim e transmite. Pode morrer? Sim, pode, como tem morrido muita gente, infelizmente. A gente pergunta: por que o passaporte vacinal? Por que essa coleira que querem colocar no povo brasileiro? Cadê a nossa liberdade? Eu prefiro morrer do que perder a minha liberdade”, disse em outro momento.

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