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Brasil

Professor é preso suspeito de exploração sexual de adolescentes em GO

A Polícia Civil acredita na possibilidade de haver outras vítimas e, por esta razão, o homem segue sendo investigado

FolhaPress

11/10/2022 16h47

Foto: Imagem ilustrativa

Um professor e coordenador de uma escola estadual de Corumbá de Goiás (GO) foi preso na segunda-feira (11) suspeito de exploração sexual de adolescentes. Segundo a Polícia Civil, o docente de 29 anos também é investigado por armazenamento de material pornográfico de menores de idade.

O caso chegou à polícia por meio da denúncia de uma mãe. De acordo com a corporação, a mulher havia notado mudanças no comportamento do filho e acabou descobrindo que ele vinha sendo assediado por um professor da escola. O professor oferecia, por meio das redes sociais, dinheiro à vítima em troca de relações sexuais e fotos íntimas.

Em uma das mensagens, enviada no dia 15 de setembro, o professor diz que colocará “crédito”, sem mencionar de que tipo, depois que o jovem mandasse “umas fotos top”. “Foto de todo tipo. Vai manda (sic.) até de costa?”, escreve ele. Em outra, enviada no dia 7 de agosto, o homem envia uma foto de R$ 50, questionando a vítima se ela pode ir à casa dele.

Diante da situação, a Polícia Civil representou pela prisão do professor, que foi deferida pela Justiça de Goiás. O mandado de prisão foi cumprido na escola em que o professor ministra as aulas. Os agentes ainda apreenderam dispositivos eletrônicos na casa do docente.

A Polícia Civil acredita na possibilidade de haver outras vítimas e, por esta razão, o homem segue sendo investigado. Ele foi encaminhado à Unidade Prisional de Corumbá de Goiás.

Procurada, a Seduc-GO (Secretaria de Estado da Educação de Goiás) informou que o professor em questão tinha contrato temporário na rede pública estadual de ensino e que foi exonerado “de imediato” de suas funções.”Um processo administrativo disciplinar já foi aberto e correm os trâmites administrativos legais em concordância com os dispositivos da justiça”, informou o órgão em nota.

A reportagem entrou em contato com o TJGO (Tribunal de Justiça de Goiás) para saber se a defesa dele já foi constituída, mas foi informada que o processo, que segue em segredo de Justiça e ainda não está disponível no sistema. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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