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Brasil

Previsão de mais chuva e vento faz Porto Alegre manter suspensão das aulas

Devesa Civil diz que deve chover forte nesta segunda (27) e terça (28) na capital gaúcha

Redação Jornal de Brasília

26/05/2024 17h55

Soldados do Exército na limpeza da Escola Municipal Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Porto Alegre (RS) – Júlia Azevedo/SMED/PMPA

Previsão de mais chuva e vento faz Porto Alegre manter suspensão das aulas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

As aulas nas redes públicas municipal e estadual, e também nas escolas privadas, foram suspensas em Porto Alegre nesta segunda (27) e terça-feira (28) por causa da previsão da volta de chuvas fortes na capital gaúcha.

Em alerta emitido neste domingo (26), a Defesa Civil de Porto Alegre afirmou que a previsão é de chuvas intensas (entre 50 mm e 100 mm por dia) e ventos fortes (entre 60 km/h 100 km/h) nestes dois dias.

O órgão municipal fez o alerta a partir de previsões do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Na quinta-feira (23), por causa da volta da chuva, as aulas já haviam sido suspensas até sexta (24) em Porto Alegre.

Na rede social X (antigo Twitter), o prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), afirmou que a medida de novamente suspender as aulas é preventiva, “pois não é possível ter certeza sobre horário de concentração das intempéries”.

Em seu alerta, a Defesa Civil disse que a chuva é prevista para começar já na madrugada desta segunda-feira.

Segundo o governo do Rio Grande do Sul, 12% dos estudantes de escolas estaduais -pouco mais de 91 mil alunos- seguem sem previsão de retorno às aulas após as fortes chuvas.

Dos 781 mil alunos matriculados na rede, 500 mil (67%) já retornaram às unidades de ensino. Outros 155 mil (21%) deveriam voltar a partir desta segunda.

No total, 2.340 escolas de 250 municípios foram fechadas nas últimas semanas. Delas, 1.752 (75%) reabriram. Algumas servem de abrigo, dificultando a realização de aulas.

A chuva retornou à região metropolitana de Porto Alegre na quinta-feira e fez os moradores reviverem o caos da grande enchente do lago Guaíba, que atingiu o nível de 5,33 m no último dia 2, superando o recorde de 4,76 m de 1941. Desde então, as águas estavam baixando lenta, mas constantemente.

Entretanto, voltaram a subir.

O nível do Guaíba chegou a 4,06 metros às 15h15 deste domingo no cais Mauá (dez horas antes o nível estava em 4,13 metros).

A previsão indica cheia duradoura, com manutenção dos níveis elevados nos próximos dias, segundo o IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulicas) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

O cenário mostra que os níveis devem oscilar em torno da marca dos 4 m e devem ocorrer elevações em consequência dos ventos e chuvas previstos para a próxima semana.

A capital do Rio Grande do Sul registra o maior volume de chuva para um mês, ao menos desde 1916, quando começaram as medições. A informação é da Defesa Civil gaúcha a partir de dados do Inmet.

De acordo com o órgão municipal, até sexta-feira (24), a cidade acumulou o volume de 486,7 mm de chuva no mês. A marca supera os 447,3 mm de setembro do ano passado, quando o Rio Grande do Sul também foi castigado por temporais.

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