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Brasil

PF investiga grupo que praticava fraudes bancárias eletrônicas

A PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos nos últimos anos

Camila Bairros

28/06/2023 9h51

Foto: PF

Na manhã desta quarta-feira (28), a Polícia Federal deflagrou, com apoio da Febraban, a operação “Não Seja um Laranja 2”, visando desarticular uma organização criminosa dedicada à prática de fraudes bancárias eletrônicas.

Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão em residências do Rio de Janeiro. O Grupo de Repressão a Crimes Contra a Caixa Econômica Federal identificou três pessoas que emprestaram suas contas bancárias para a realização de fraudes bancárias eletrônicas que causam um prejuízo anual multimilionário à Caixa.

A PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos nos últimos anos. Elas emprestam suas contas bancárias mediante pagamento. Essas pessoas são conhecidas como “laranjas”.

A operação faz parte do Projeto Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), vigente desde outubro de 2017, consolidando-se como referência interna e internacional de cooperação público/privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, a qual tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

As penas para os crimes investigados podem chegar até oito anos de prisão, mais multas, e podem ser agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.

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