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Brasil

PF: investidor faturou R$ 3 mi com informações privilegiadas da Bolsa

O objetivo é aprofundar as investigações sobre a prática do uso indevido de informação privilegiada, conhecida como “insider trading”

Redação Jornal de Brasília

27/09/2022 10h05

Foto: Divulgação/ PF

Na manhã desta terça-feira, 27, a Polícia Federal (PF), com colaboração da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deflagrou a Operação Insider 11. O objetivo é aprofundar as investigações sobre a prática do uso indevido de informação privilegiada, conhecida como “insider trading”, considerada crime contra o mercado de capitais.

A 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo autorizou a expedição de quatro mandados de busca e apreensão contra investidores suspeitos, nas cidades de Goiânia (GO), São Paulo (SP), São Caetano (SP) e Campinas (SP).

A investigação teve início em fevereiro, diante de suspeitas sobre a realização de operações na Bolsa de Valores Brasileira (B3) com possível uso de informações privilegiadas.

Posteriormente, com o avançar das apurações, os policiais encontraram elementos que indicam a existência de “fortes indícios” da prática de insider trading nas operações. Um único investigado teria lucrado mais de R$ 3 milhões com as movimentações suspeitas, segundo as investigações.

A PF destacou que o uso indevido de informações privilegiadas afeta a confiança dos investidores, do público em geral, bem como a integridade do mercado de capitais.

“Investigações dessa natureza reforçam a importância dos acordos de cooperação mantidos pelos órgãos de persecução penal e fiscalizadores para consecução de trabalhos conjuntos e intercâmbio de informações”, informou a corporação.

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