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Brasil

PF combate comércio ilegal de anabolizantes em seis estados brasileiros

Estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Ceará

Camila Bairros

28/09/2023 8h00

Foto: PF

Na manhã desta quinta-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a Operação Minotauro, que tem o objetivo de combater uma organização criminosa que coordena um grande esquema de venda ilegal de anabolizantes para diversas unidades federativas do país.

Na ação de hoje, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo (9), Rio de Janeiro (7), Paraná (3), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1) e Ceará (1).

Além dos mandados, foram decretadas medidas judiciais de bloqueio de perfis dos investigados no Instagram, utilizados para publicidade e comercialização de anabolizantes, com retirada de postagens relacionadas aos fatos apurados das redes sociais dos suspeitos. As contas bancárias dos investigados também foram bloqueadas.

De acordo com a investigação da PF, dezenas de encomendas oriundas da Holanda e da China foram apreendidas pela Receita Federal na cidade de Curitiba. Elas continham testosterona em forma de pasta, que é matéria-prima, e tinham como como destino a residência de um dos investigados, em São José dos Campos.

Além disso, os policiais federais identificaram e apreenderam outras 233 encomendas postais que continham substâncias anabolizantes, como enantato de testosterona, primobolan, durateston, masteron, dianabol, stanozolol, oxandrolona e hemogenim, as quais tinham como destino diversas cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, dentre outros.

Existem fortes indícios de que o grupo criminoso vinha recebendo o anabolizante do exterior em forma de matéria-prima para posterior venda no mercado nacional, por meio de plataformas digitais, após possível adulteração ou até mesmo fabricação própria dos produtos ilícitos.

Os investigados responderão pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

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