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Brasil

Petrobras já sabia dos casos de abuso sexual meses antes da demissão

Uma investigação interna teria sido aberta pela ouvidoria da Petrobras após a denúncia das vítimas, mas foi arquivada sem nenhuma punição

Camila Bairros

04/04/2023 11h02

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Ontem, depois que o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou um empregado do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras) por assédio e importunação sexual contra uma mulher que prestava serviços à estatal, vários outros casos começaram a vir à tona. Por isso, a direção da estatal prometeu investigações e medidas para enfrentar o problema.

Entretanto, segundo apurado pela GloboNews, a Petrobras sabia dos casos de assédio desde setembro do ano passado. Mesmo assim, a demissão do agressor, que se aproveitava do cargo superior ao da vítima para constrangê-la, só aconteceu depois da denúncia do MPRJ.

O funcionário que cometeu o crime é Cristiano Medeiros de Souza e, segundo a Promotoria, ele teria esfregado seu pênis nas nádegas da vítima em três oportunidades.

Uma investigação interna teria sido aberta pela ouvidoria da Petrobras após a denúncia das vítimas, mas foi arquivada sem nenhuma punição. Depois que os casos vieram à tona, a estatal criou um grupo de trabalho para rever os procedimentos internos de recebimento e tratamento das denúncias de assédio e importunação sexual contra mulheres.

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