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Brasil

Operação da PF contra tráfico internacional bloqueia R$ 126 milhões

Pelas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, comentou a ação da Polícia Federal. “Caminho certo contra o crime organizado”

Camila Bairros

16/11/2023 11h19

Foto: PF

Na manhã desta quinta-feira (16), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da operação Tamoios II, no Rio de Janeiro, que visa uma quadrilha que atua na lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas.

Estão sendo cumpridos 58 mandados de busca e apreensão e sete mandados com medidas cautelares diversas de prisão, em endereços no Rio e em Nova Iguaçu, que fica na região metropolitana. Além disso, a ação incui também o bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis, que chegam no valor de R$ 126 milhões.

Dentre os bens sequestrados estão dois apartamentos de luxo localizados de frente para a praia na Barra da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro. Um deles pertende a um homem apontado como líder da quadrilha. Na garagem do imóvel, foi apreendido um carro de luxo blindado.

Uma casa em Angra dos Reis, área turística na Costa Verde no estado do Rio, carros de luxo e motos aquáticas também fazem parte da lista de bens sequestrados pela operação.

Foto: PF

Operação Tamoios II

Esse é um desdobramento de uma investigação iniciada em agosto de 2021, que identificou traficantes internacionais que transportavam cocaína, por rodovia, do Rio de Janeiro até Vitória, no Espírito Santo. Depois, as drogas eram acopladas – por meio de pequenas embarcações pesqueiras e com apoio de mergulhadores profissionais – em cascos de navios com destino à Europa. Os nomes dos envolvidos não foram revelados.

A ação desta quinta-feira é conduzida pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE). A Polícia Federal informou que o grupo alvo utilizava “sofisticados meios para ocultar e dissimular a origem de bens adquiridos mediante recursos advindos de suas atividades criminosas, em especial o tráfico transnacional”.

Os investigadores se valeram de quebra de sigilos bancários e fiscais que ajudaram a confirmar a aquisição de diversos bens em nome de terceiros, “com o fim de perpetuar a existência da organização criminosa por intermédio da ocultação e/ou dissimulação dos bens, já que os investigados não tinham capacidade financeira e documentação fiscal que esclareçam a origem dos valores empregados na compra dos bens”, explicaram.

Pelas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, comentou a ação da Polícia Federal. “Caminho certo contra o crime organizado”, escreveu.

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