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Brasil

MPMG cumpre 17 mandados de busca e apreensão contra diretores da 123 Milhas

Os mandados estão sendo cumpridos nas sedes da 123 Milhas e da Maxmilhas, e também em endereços ligados aos sócios das empresas

Camila Bairros

01/02/2024 9h49

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Na manhã desta quinta-feira (1º), investigadores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foram às ruas para cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão contra diretores da 123 Milhas e da Maxmilhas, suspeitos pelo crime de lavagem de dinheiro.

Os mandados estão sendo cumpridos nas sedes da 123 Milhas e da Maxmilhas, e também em endereços ligados aos sócios das empresas.

Em nota, a 123 Milhas disse ter disponibilizado toda a documentação fiscal da empresa e dos sócios à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras. “O Grupo 123milhas reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades”, disse o documento.

Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a retomada imediata da recuperação judicial da 123 Milhas. O processo estava suspenso desde setembro, após pedido feito por um dos credores da empresa, o Banco do Brasil.

De acordo com a investigação, apenas no ano de 2022, o grupo teria feito uma movimentação financeira de mais de R$ 5 bilhões, apresentando, por outro lado, 700 mil credores, que depositaram nas empresas “seus sonhos de viagem”.

A recuperação judicial envolve as empresas 123 Viagens e Turismo Ltda., Art Viagens e Turismo Ltda. e Novum Investimentos Participações S/A.

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