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Brasil

Ministério recebe mais 3,3 milhões de doses do Butantan

Remessa é mais uma que estava prevista no Plano Nacional de Imunização. Até agosto, o objetivo do Butantan é entregar 100 milhões de doses

Redação Jornal de Brasília

15/03/2021 8h34

Seguindo o cronograma do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, o Instituto Butantan (SP) entrega nesta segunda-feira (15) mais 3,3 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19.

Até o fim de março, devem ser entregues mais 22,7 milhões. O objetivo é, em agosto, ter entregue 100 milhões da coronavac ao Ministério. Já foram repassadas 20,6 milhões desde janeiro.

Ao chegar no Ministério, as vacinas devem ser distribuídas para todo o Brasil.

Mais vacinas

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro começou a mudar o tom quanto à vacinação contra a covid-19. Além de assinar acordo que prevê 100 milhões de doses da Janssen e da vacina de Oxford, Bolsonaro “resgatou” o Zé Gotinha, personagem criado na década de 1980 e citado pelo ex-presidente Lula em discurso. O Zé virou, agora, o “Capitão Gotinha” e, com uma arma na mão, o lema é “Nossa arma é a vacina”.

Outra medida importante para a imunização da população brasileira foi anunciada pela Anvisa na semana passada. A agência concedeu registro definitivo para a vacina de Oxford, e a Fiocruz poderá produzir o imunizante em massa a partir de agora.

Remdesivir

A Anvisa aprovou também o uso do Remdesivir contra a covid-19, sendo o primeiro medicamento antiviral a ter recomendação em bula para pacientes com o novo coronavírus. O Remdesivir poderá ser utilizado no Brasil em pessoas com idade superior a 12 anos, com pelo menos 40 kg, que estejam com pneumonia e precisem de suplementação de oxigênio.

Um estudo usado pela Anvisa para justificar a liberação apontou que os pacientes que passaram pela terapia se recuperaram mais rapidamente que os demais: os que receberam o remdesivir tiveram melhora clínica em 10 dias, enquanto que os que não receberam tiveram melhora em 15 dias.

O medicamento foi utilizado pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump em setembro do ano passado. O Remdesivir é produzido pela biofarmaceutica Gilead Sciences e o seu nome comercial é Veklury. Trata-se de um medicamento sintético administrado de forma intravenosa (injetado na veia). Ele age impedindo a replicação viral.

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