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Brasil

Ministério da Saúde define ordem de vacinação contra covid de profissionais da educação

A imunização de profissionais da educação segue o critério de prioridade para funcionários envolvidos com estudantes mais jovens

Redação Jornal de Brasília

28/05/2021 15h56

Foto: AFP/Mauro Pimentel

Em nota técnica, o Ministério da Saúde definiu a ordem prioritária para vacinação contra a covid-19 de profissionais da educação e orientou a antecipar a imunização do grupo no Brasil. Segundo o documento, a distribuição de doses para esses funcionários deve acontecer em paralelo à vacinação de pessoas com comorbidade ou deficiência permanente, em situação de rua, população carcerária e trabalhadores do sistema prisional.

A nota técnica do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) foi publicada após reunião na quinta-feira, 27. Conforme o documento, a imunização de profissionais da educação segue o critério de prioridade para funcionários envolvidos com estudantes mais jovens.

Dessa forma, são os primeiros da fila: profissionais de creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e Educação para Jovens e Adultos (EJA). Em seguida, vêm trabalhadores do ensino superior.

“A justificava para a antecipação da vacinação deste grupo diz respeito aos importantes impactos sociais ocasionados pela covid-19 na educação infantil com a necessidade de volta às aulas presenciais”, diz a nota. “Ressalta-se ainda que as creches e escolas contribuem não apenas para a educação, mas também para a segurança alimentar das crianças.”

Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é finalizar a imunização de idosos e grupos de maior risco no País em junho, o que permitiria antecipar o atendimento a profissionais da educação. A pasta também argumenta, que estimativas sobre grupos populacionais com comorbidade estariam imprecisas e, em alguns lugares, superestimadas.

Um total de 96,1 milhões de doses contra a covid-19 até o momento, de acordo com o ministério. Com a remessa mais recente, estariam contemplados 46,8% das pessoas com comorbidades ou deficiência permanente e 38,6% dos profissionais das forças armadas, de segurança ou de salvamento envolvidos em ações contra o coronavírus, segundo o ministério. Também seria suficiente para atender 78% dos trabalhadores do transporte aéreo.

“Desta forma, serão enviados percentuais do total de doses para o segmento do ordenamento dos grupos pré-definidos e em paralelo serão enviados quantitativos para o início da vacinação dos trabalhadores da educação”, diz a nota.

População geral

As novas recomendações também permitem que Estados e municípios vacinem a população geral, de 18 a 59 anos, em ordem decrescente de idade, caso já tenham atendido todos os grupos de maior vulnerabilidade e os profissionais da educação.

A imunização pode acontecer ao mesmo tempo que os demais trabalhadores essenciais, desde que fique garantido o porcentual necessário para os grupos prioritários, segundo o ministério.

“O detalhamento dos grupo a serem atendidos em cada etapa será feito por meio dos informes técnicos contendo as pautas de distribuição das vacinas”, afirma a nota técnica. “Ressalta-se que a estratégia organizacional das ações de vacinação é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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