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Brasil

Guaíba recua e tem menor nível desde pico de inundação

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou na noite de quinta-feira (16) um alerta para a continuidade da elevação dos níveis da lagoa dos Patos

Redação Jornal de Brasília

18/05/2024 11h09

Foto: Agência Brasil

LUIS EDUARDO DE SOUSA
CAMPINAS, SP (FOLHAPRESS)

O nível do lago Guaíba segue baixando em Porto Alegre e, no início da manhã deste sábado (18) chegou a 4,55 metros no cais Mauá. É o menor nível desde o ápice da inundação, quando atingiu 5,35 metros no dia 5 de maio. Desde então, a água não havia recuado até o nível atual.

Essa água, contudo, flui em direção à lagoa dos Patos, no sul do Rio Grande do Sul, e aumenta a cheia em cidades como Rio Grande e São José do Norte, antes de desembocar no Atlântico.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou na noite de quinta-feira (16) um alerta para a continuidade da elevação dos níveis da lagoa dos Patos.

Em previsão atualizada, o IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulicas) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) indica cheia duradoura, com redução lenta dos níveis do Guaíba abaixo dos 5 metros.

O lago deve permanecer acima dos 4 metros até o início da próxima semana e acima da cota de inundação, que é de 3 metros, ao menos até o final do mês, devido a possibilidade de mais chuva.

O pico até o momento foi registrado há uma semana, quando o lago subiu para a faixa de 5,3 metros.

ENCHENTE

A inundação histórica provocada pelas recentes chuvas no Rio Grande do Sul alagou ao menos 303 mil edificações residenciais e 801 estabelecimentos de saúde em 123 cidades, indicam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da UFRGS.

As fortes chuvas do Rio Grande do Sul causaram ao menos 154 mortes, de acordo com atualização desta sexta. O número pode aumentar nos próximos dias, já que ainda há 104 desaparecidos.

As mortes ocorrem em 44 cidades, conforme a Defesa Civil, e há 806 feridos.

No total, 461 municípios foram afetados, sendo que 77.199 pessoas estão desabrigadas e 540.192 ficaram desalojadas.

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