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Brasil

Guaíba pode bater recorde de novo e chegar a 5,5 metros, diz UFRGS

A empresa de meteorologia Metsul afirmou que o cenário previsto pela UFRGS é factível, levando em conta as perspectivas para os próximos dias

Redação Jornal de Brasília

12/05/2024 18h31

Um voluntário observa o Lago Guaíba enquanto uma tempestade se forma em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 8 de maio de 2024. (Photo by Anselmo CUNHA / AFP)

Leonardo Vieceli
Rio de Janeiro, RJ (Folhapress)

Com o registro de novas chuvas no Rio Grande do Sul neste final de semana, o lago Guaíba, em Porto Alegre, pode alcançar nível máximo em torno de 5,5 metros entre segunda (13) e terça-feira (14).

É o que aponta uma projeção do IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulicas) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) divulgada neste domingo (12).

Se o cenário se confirmar, o Guaíba renovará sua marca histórica mais uma vez durante esta enchente. De acordo com o IPH, o pico até o momento foi registrado há uma semana, quando o lago subiu para a faixa de 5,3 metros.

“Todos os cenários de previsão reafirmam cheia duradoura e confirmam o repique da cheia com nova elevação de níveis para acima de 5 m”, disse o IPH.

“O valor do nível máximo a ser atingido entre segunda e terça-feira depende de ocorrência das chuvas adicionais previstas e vento sul forte, podendo alcançar em torno de 5,5 m”, acrescentou.

A empresa de meteorologia Metsul afirmou que o cenário previsto pela UFRGS é factível, levando em conta as perspectivas para os próximos dias.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul também declarou na manhã deste domingo que o Guaíba pode voltar a ultrapassar os cinco metros.

O nível vinha em queda, mas voltou a subir neste final de semana. Segundo monitoramento divulgado pelo governo gaúcho, o patamar estava em 4,64 metros às 15h deste domingo.

O número é considerado alto. Quando o lago atinge 2,5 metros, é emitido um alerta. Quando chega a três metros, é registrada inundação.

Porto Alegre vive a pior enchente de sua história. Ruas e avenidas ficaram alagadas, e o aeroporto Salgado Filho está fechado devido ao acúmulo de água na pista e em áreas internas.

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