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Falta de energia atinge 800 lojas na 25 de Março em SP, diz associação

Problema atingiu 800 estabelecimentos. A informação é da Univinco25 (União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências) à TV Globo

Redação Jornal de Brasília

26/04/2024 14h21

Foto: Neoenergia

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Problemas no fornecimento de energia afetaram cerca de 800 lojistas na região da 25 de Março nesta sexta-feira (26). O serviço foi restabelecido às 12h43, segundo a Enel.

Problema atingiu 800 estabelecimentos. A informação é da Univinco25 (União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências) à TV Globo.

A falta de eletricidade atrapalhou as vendas. De acordo com a associação, a interrupção na energia começou na quinta-feira (25), foi restabelecida, mas voltou a faltar. Sem eletricidade, as lojas têm dificuldade para operar, inclusive por ficar sem sistema de emissão de notas fiscais online.

Enel diz que a energia foi restabelecida às 12h43. Em nota enviada ao UOL, a concessionária informou “que equipes de manutenção estão no local para avaliar as causas da interrupção e realizar os reparos, que seguem em curso”.

AÇÃO CONTRA A ENEL

Apagões. Entre novembro de 2023 e março de 2024, a região central de São Paulo sofreu com uma série de apagões, que gerou prejuízos aos comerciantes. Nesta semana, a Associação Pró-Centro, que reúne empreendedores que atuam nas ruas do centro, entrou com uma ação na Justiça contra a Enel.

Ação pede indenização por danos morais coletivos e individuais. No primeiro caso, o valor seria definido pela Justiça. Quanto ao dano moral individual, a Pró-Centro quer um mínimo de R$ 10 mil por dia sem energia elétrica para cada unidade consumidora prejudicada pelos apagões de 3 de novembro de 2023, de 18 de março de 2024 e “de outros futuros ocorridos no curso da ação e posteriormente a esta”.

Pró-Centro também quer que Enel pague por lucros não obtidos. O pedido inclui a condenação da distribuidora à reparação pelos lucros cessantes -ou seja, que cada empresa ou consumidor deixou de faturar-, além do depósito do valor referente a seis contas de consumo integrais “ou em percentual determinado por este juízo”.

Empresa não comentou sobre a ação movida pela Pró-Centro. Procurada pelo UOL, a Enel explicou que as ocorrências registradas em novembro e março “são de origens distintas”. A primeira foi causada por um “evento climático de força maior” que obrigou a substituição de postes, transformadores e mais de 200 km de cabos elétricos em poucos dias. Já a segunda foi consequência de uma escavação realizada pela Sabesp que “atingiu acidentalmente cabos da rede subterrânea da distribuidora e causou a interrupção da energia para alguns clientes da região”.

Ao UOL, a Sabesp afirmou que “concluiu suas avaliações, que não identificaram danos aos cabos elétricos nem relação do ocorrido com o trabalho da Companhia realizado na manhã de 18/3. O resultado foi enviado à agência reguladora”.

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